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Uma das principais tendências de tecnologia para o varejo, a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é o foco de um plano anunciado pelo governo federal no mês passado. Chamado Plano Nacional de Internet das Coisas, o decreto (nº 9854 de 2019) estabelece uma série de objetivos para fomentar esse tipo de tecnologia no país.
O que é a tecnologia? O termo Internet das Coisas é utilizado para definir o modo como objetos físicos se conectam e se comunicam entre si e com os usuários. A tecnologia implica em sistemas complexos de coleta e processamento de dados e é a base para inovações como cidades inteligentes. |
De acordo com o plano, o conceito de IoT foi definido como “a infraestrutura que integra a prestação de serviços de valor adicionado com capacidades de conexão física ou virtual de coisas com dispositivos baseados em tecnologias da informação e comunicação existentes e nas suas evoluções, com interoperabilidade”.
Com a visão de que a implantação da tecnologia no Brasil elevará a qualidade de vida no país, o plano define como metas:
- Promover a capacitação profissional relacionada ao desenvolvimento de aplicações de IoT e a geração de empregos na economia digital;
- Incrementar a produtividade e fomentar a competitividade das empresas brasileiras desenvolvedoras de IoT, por meio da promoção de um ecossistema de inovação neste setor;
- Buscar parcerias com os setores público e privado para a implementação da IoT;
- Aumentar a integração do país no cenário internacional, por meio da participação em fóruns de padronização, da cooperação internacional em pesquisa, desenvolvimento e inovação e da internacionalização de soluções de IoT desenvolvidas no País.
O secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Paulo Alvim, avalia que a publicação implicará em novas oportunidades de negócios e pode impulsionar o ecossistema de startups no país. “Os impactos serão sentidos na indústria, agricultura, serviços e cidades inteligentes, levando a um novo patamar na mobilidade urbana segurança pública saúde e educação”, afirma em comunicado. “Com ganhos de produtividade e competitividade e indução de inovação, novas oportunidades irão se apresentar com ganhos para o país.”
As áreas prioritárias para aplicações de soluções de IoT incluirão, a princípio, os setores de saúde, cidades, indústrias e rural, que serão organizados a partir de critérios de oferta, demanda e capacidade de desenvolvimento local. O decreto também prevê que cada uma dessas áreas tenha uma câmara de governança.
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