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Planejamento sucessório nas empresas é assunto delicado e merece atenção



A empresa que não realiza um bom planejamento sucessório pode ter sua continuidade comprometida no médio e longo prazo, após o afastamento do seu gestor ou proprietário. Quando há falecimento do responsável, a situação é ainda mais complicada — uma vez que ele leva consigo o conhecimento essencial para a administração.

Em uma empresa familiar, isso tende a ser mais sensível. Nem sempre há uma profissionalização no gerenciamento do negócio, como ocorre em uma organização não familiar. Nessas companhias, por outro lado, normalmente há maior maturidade no processo e na estrutura de gestão. Logo, basta buscar um profissional no mercado que atenda aos requisitos de liderança.

Para saber mais sobre a importância do planejamento sucessório, continue lendo e veja o que preparamos sobre o assunto!

Por que essa é uma das principais dores nas empresas familiares?

Em uma organização familiar, a continuidade geralmente fica a cargo de um herdeiro. Porém, nem sempre ele está capacitado para assumir a função de gestor. A falta de experiência e de competência em liderança pode ser prejudicial para a sobrevivência da empresa.

Além disso, uma companhia que não se preocupa em preparar a continuidade da gestão pode acarretar uma disputa interna entre os herdeiros para decidir quem assume o negócio após a partida de seu líder ou fundador. Tal fato tende a desgastar o clima organizacional interno.

Que prejuízos a falta do planejamento sucessório pode gerar?

Além do risco de má gestão devido à falta de preparação do herdeiro, a empresa pode enfrentar alguma complicação contratual ou até legal.

Por exemplo: quando for necessária a assinatura do líder do negócio para dar continuidade a uma operação. Como não há ninguém, o acordo pode ser rompido até que a substituição seja efetivada. Uma operação também pode ser paralisada caso um fornecedor se negue a enviar o insumo enquanto não houver um responsável legal na empresa.

Em um processo envolvendo fiscalização governamental, também é importante contar com um gestor definido, sob risco de ter problema legal em:

  • um processo judicial;

  • uma rotina de fiscalização;

  • uma validação de documento.

Como melhorar o planejamento sucessório?

Para realizar um bom planejamento sucessório, existem recomendações que podem ser úteis. Veja algumas:

  • planejar a sucessão com bastante antecedência, de modo que o atual líder possa transmitir seu conhecimento ao futuro gestor durante o maior tempo possível;

  • buscar a ajuda de uma consultoria especializada nesse tipo de processo;

  • preparar todos os trâmites legais para a sucessão e a transferência de bens, direitos e patrimônio relacionados à empresa para o sucessor (no caso de ser um negócio familiar). Após o falecimento do gestor, essa transferência pode ser mais complicada.

Um bom planejamento sucessório pode ajudar o negócio a manter sua operação fluindo quando chegar a hora de passar o comando à nova geração. Isso ainda evita que a empresa vá à falência e, por consequência, a família perca seu trabalho e modo de subsistência. Lembre-se também de pesquisar bem a legislação que trata desse assunto do ponto de vista jurídico.

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