Em outubro de 2018 os brasileiros vão às urnas para eleger o futuro presidente, governador, senador, deputado federal e estadual ou distrital, e este processo pode causar impactos no mercado interno e externo – principalmente, por meio de seus efeitos nas empresas multinacionais.
Este artigo vai trazer alguns pontos sobre como o ano de eleição pode interferir na expansão dos negócios para o exterior.
Casos em que as eleições interferem na internacionalização
Muito mais que o fato de ser o ano eleitoral, são as circunstâncias em que acontecem as eleições que podem surtir efeitos mais evidentes na economia.
O ano de eleição é marcado por etapas que são recebidas com maior e menor euforia pelo mercado. O anúncio dos candidatos, da equipe econômica e, no decorrer dos meses, a campanha: notícias, discursos, etc.
Se absorvidas de maneira negativa pelo mercado, essas notícias podem influenciar o processo de internacionalização – principalmente se influírem nas variações do câmbio, ou seja, na subida ou queda de uma moeda estrangeira em relação ao real. Se o dólar subir, por exemplo, todos os equipamentos e insumos importados ficarão mais caros para o empreendedor nacional. Em compensação, os produtos da empresa ficarão mais baratos no exterior, o que pode ser um incentivo para iniciar uma estratégia de exportação.
Outra possibilidade de impacto na internacionalização vinda das eleições está relacionado à confiança. Momentos de instabilidade econômica que sejam motivados pelo processo eleitoral costumam gerar queda nos investimentos das empresas – tanto nacionais quanto multinacionais. No caso das multinacionais, é comum que os investimentos sejam reduzidos durante o período até que o cenário político seja estabilizado.
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Em linhas gerais, o ano de eleição costuma ser diferente dos demais tendo em vista seus efeitos no cenário econômico. É importante estar atento às movimentações do mercado, do câmbio e ter um planejamento estratégico para os meses que antecedem o período eleitoral.