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Agronegócio Inovação & Tecnologia

Qual a relação da economia colaborativa com o consumidor

Economia colaborativa é a principal tendência econômica do século 21. O modelo estimula o pensamento de “o que é meu é seu”. Ou seja, o compartilhamento de ferramentas e serviços por meio de plataformas digitais entre as pessoas que buscam e as que tem algo a oferecer – ou compartir.

Como toda novidade no mercado, a economia colaborativa também vem gerando dúvidas para os consumidores. Afinal, a premissa do compartilhamento realmente traz benefícios?

A competição proposta pelo modelo de negócios é pró-concorrencial e, consequentemente, pró-consumidor. Ou seja, à medida em que a economia colaborativa ganha espaço, a competitividade no mercado aumenta, fazendo com que haja um crescimento significativo na economia.

Vinícius Marques de Carvalho, professor de direito comercial da USP, explicou, no seminário Airbnb Digital+Local, que a economia colaborativa cria valor econômico, propõe novos mercados e permite que novos produtos e ativos passem a ter mais atuação em seus segmentos. “Essa pressão competitiva benéfica que o modelo propõe reduz, ainda, o preço de produtos e serviços e estimula a inovação, o que favorece o consumidor”, complementa.

Outro benefício proposto pela economia colaborativa, de acordo com Vinícius, é o fato de que os consumidores podem acessar produtos e serviços com mais facilidade. Isso significa que, com os preços mais acessíveis e a gama de opções que existem no mercado, o comprador consegue encontrar qual solução se encaixa melhor à sua realidade.

Economia colaborativa também é sinônimo de qualidade. As plataformas digitais do modelo de negócios costumam trabalhar com o sistema de avaliação. Ou seja, todo produto ou serviço oferecido passa pelo crivo de seus usuários, para que os potenciais clientes possam avaliar antes de tomar uma decisão.

Por esse motivo, mais do que investir em publicidade, as marcas devem focar em conquistar a aprovação do consumidor: uma avaliação ruim pode prejudicar toda uma estratégia de atuação. “Muitos empresários acham que sabem o que é bom para o cliente. Mas a economia colaborativa nos faz avançar: é preciso perguntar para o consumidor o que é realmente bom para ele. Dar voz para esse comprador se manifestar. Parar de falar pelas pessoas e ouvir mais”, diz Juliana Pereira, Ex-Secretária Nacional do Consumidor.

Juliana afirma, ainda, que as plataformas digitais também podem ser utilizadas como meio de integração e pacificação entre as sociedades. “Em um momento em que a diferença está predominando e muros – físicos ou não – estão sendo levantados, precisamos de ambientes que promovam a interação entre as pessoas, favorecendo a integração, o conhecimento e o respeito à diversidade – como os inseridos na economia colaborativa”.

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