Adotar o modelo híbrido de trabalho, aquele na qual parte da jornada semanal é feita de forma presencial e parte remota, está se apresentando como a grande tendência para micro, pequenas e médias empresas brasileiras. É o que aponta a pesquisa “Impacto da Covid-19 na cultura e operação das PMEs brasileiras“, realizada pela Microsoft com proprietários, parceiros e diretores de mais de 300 pequenas, médias e microempresas de todo o país.
Segundo o levantamento, quase metade das micro, pequenas e médias empresas consultadas (47%) está trabalhando de forma híbrida, enquanto 38% retornaram ao esquema 100% presencial e apenas 15% permanecem na modalidade totalmente remota.
A pesquisa também questionou a visão dos gestores sobre as preferências de seus funcionários sobre o modelo de trabalho ideal para quando a pandemia terminar. A maioria (33%) indicou que as equipes dariam preferência para permanecer no trabalho remoto. Já 28% acreditam que os funcionários gostariam do retorno ao presencial, seguido por 27% que apostam no modelo híbrido. Mas nem todos conseguem identificar uma preferência: 11% disseram que parte quer ficar trabalhando remotamente e, outra parte, de mesma proporção, deseja retornar ao presencial.
Iniciado por causa da necessidade de distanciamento social para a prevenção da Covid-19, o chamado trabalho flexível demonstra ter impactado positivamente as pequenas empresas. Para a maioria dos gestores entrevistados (52%), a produtividade das equipes aumentou. Já para outros 32%, ter seus funcionários em home office não alterou a produtividade, enquanto para apenas 16% a produtividade diminuiu.
Digitalização
Para 93% dos entrevistados, a pandemia acelerou o processo de transformação digital do negócio e a necessidade de adoção de novas tecnologias em seu dia a dia. Entre os elementos mais citados pelos participantes da pesquisa estão: softwares de videoconferência (57%), computadores portáteis (48%) e armazenamento na nuvem (47%).
Como vantagens da maior digitalização, foram apontadas possibilidade de expandir mercados e aumentar o número de clientes (56%); redução de custos (52%), tomada de decisão aprimorada pelo uso de dados (27%); e oferta de novos produtos e serviços (27%).
A pesquisa mostra, ainda, que as empresas de médio porte fizeram mais investimentos em cibersegurança, alcançando percentuais acima dos 70% para itens como: adoção de ferramentas mais robustas, realização de treinamentos para os funcionários e adaptação das políticas de segurança cibernética à realidade do trabalho remoto. Entre as microempresas, estes percentuais ficaram abaixo de 63%. A dica para donos de pequenos negócios é reforçar a atenção a estes aspectos na tomada de decisão pela manutenção do trabalho remoto ou híbrido.
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