Colaboradores desmotivados, equipe sem iniciativa, dificuldade para atrair e reter talentos… Esses são alguns dos principais problemas que minam o resultado de qualquer negócio. Em muitos casos, a causa é o microgerenciamento. Você sabe do que se trata e como afeta uma empresa?
Então, não perca este artigo. Vamos explicar o conceito, mostrar por que ele prejudica seu resultado e apontar soluções para que o microgerenciamento deixe de ser uma realidade no seu dia a dia.
O que é microgerenciamento?
Trata-se da prática de fiscalizar excessivamente o trabalho da equipe. Um gestor que microgerencia não delega responsabilidades, ele apenas atribui tarefas. Além disso, diz com exatidão como a atividade deve ser feita e controla até o mínimo detalhe, não permitindo nenhum nível de autonomia.
Qual é o resultado do microgerenciamento?
Pode não ser a intenção do gestor, mas o microgerenciamento transmite a mensagem de que a outra pessoa é incapaz. Se ela precisa de uma instrução tão minuciosa, é porque não é digna de confiança.
Como resultado, a equipe se torna desmotivada. As pessoas se sentem incompetentes, já que foi essa a projeção realizada pelo gestor. O controle constante produz estresse e prejudica a relação com os colaboradores.
O microgerenciamento também faz com que o funcionário não desenvolva plenamente seu potencial. Ele fica preso ao velho modus operandi do gestor capataz. Não existe espaço para inovação e sugestões para melhorar um processo.
Além disso, o profissional Millennial não se adapta ao microgerenciamento. Ele gosta de ser desafiado e performa melhor quando tem autonomia. Diante de um controle rígido, costuma buscar oportunidade em outra organização.
Como evitar o microgerenciamento?
Como você pode perceber, o microgerenciamento é péssimo para o negócio. Ele mina a produtividade, dificulta a retenção de talentos e impede a eficiência empresarial.
Abaixo, algumas dicas para ajudá-lo a gerenciar esse tipo de comportamento. Confira a seguir!
1. Monte uma equipe de confiança
O problema do gestor que pratica o microgerenciamento é sua falta de confiança na capacidade dos colaboradores. Isso pode ser resolvido à medida que ele forma uma equipe com as habilidades necessárias ao cumprimento das tarefas.
Porém, se ninguém consegue conquistar a confiança do gestor, esse é um sinal de alerta. É estatisticamente improvável que o mercado só tenha profissionais incompetentes.
Se o gestor vê dessa forma, talvez ele precise de ajuda para controlar sua própria ansiedade e enxergar que é possível obter um bom resultado a partir da ideia de outro profissional.
2. Incentive a comunicação efetiva
O gestor não precisa — nem deve — deixar de participar de forma ativa do projeto. Ele pode se comunicar efetivamente com a equipe, estabelecendo uma meta para cada ação.
A comunicação é uma via de mão dupla. Portanto, o gestor também deve ouvir seu colaborador. Ele pode estabelecer um objetivo e pedir que a equipe traga ideias de como alcançá-lo, por exemplo. Esse diálogo tem o potencial de estabelecer o melhor plano de ação.
Além disso, um bom gestor deve saber conduzir o projeto. Ele se coloca à disposição para orientar a equipe, acompanha o andamento das tarefas e oferece feedback.
3. Esteja aberto a novas ideias
Muitas vezes, o colaborador é capaz de trazer contribuições valiosas para a empresa. Ele trabalha no chão da fábrica ou atende o cliente, o que significa que conhece muitos problemas e suas possíveis soluções.
É importante que o gestor esteja disposto a ouvir essas ideias, que podem simplificar determinado processo.
Finalmente, o empreendedor pode praticar o microgerenciamento apenas porque não conhece outro modelo de liderança. Se é esse o caso, é bom ressaltar que a atualização constante ajuda no desenvolvimento de competências necessárias à gestão de negócios.