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Geração Y ou do Milênio é um tema discutido com frequência durante o Workshop Gestão de Pessoas, promovido pelo Programa Avançar. Pesquisas estimam que em 2025, pessoas que tenham, em média, 18 e 35 anos representem 75% da força de trabalho mundial. Provavelmente, a sua empresa possui colaboradores da Geração Y. Como você os lidera?
Para o consultor e especialista em gerações Sidnei Oliveira, dois pontos são fundamentais na hora de liderar um millenial. São eles:
1. Ambiente desafiador
Segundo Oliveira, é comum que, independentemente da geração, as pessoas desejem coisas como um bom ambiente de trabalho, flexibilidade, remuneração satisfatória e reconhecimento. No entanto, os jovens da Geração Y apresentem algumas expectativas mais características: 'a principal delas é querer estar em um local onde é possível crescer e se desenvolver profissionalmente e pessoalmente. Um ambiente bastante desafiador costuma ter uma leitura mais favorável e atender melhor às expectativas.
2. 'Gestor mentor'
Segundo o especialista, é importante entender que os integrantes da Geração do Milênio que atuam no mercado hoje são os seus sucessores, portanto, um líder precisa exercer seu trabalho pensando nessa formação. 'Tem que ser um ‘líder mentor’, que forme esse jovem, dê desafios a ele, delegue mais funções e confie'. Se, por um lado, o líder poderá correr mais riscos incumbindo uma tarefa desafiadora ao jovem, por outro, ele irá promover o engajamento: 'isso estimula e faz com que o colaborador fique mais engajado.'
De acordo com Oliveira, o debate sobre mentoria ainda é muito recente no Brasil e não é tão difundido como em outros países. 'Eu defendo que a mentoria não é uma técnica, como coaching, por exemplo, mas sim uma competência, como a negociação'. Para ele, formar os sucessores da organização é uma aptidão da liderança.
Liberdade x Limites
O que você chama de liberdade pra trabalhar? 'O líder tem que dar os limites, pois são eles que dão a liberdade ao colaborador', diz Oliveira. O especialista entende que toda empresa possui um ritual e um processo. Portanto, o colaborador tem liberdade para escolher se quer estar na companhia ou não. 'A liberdade não é de moldar a empresa a aquilo que ele quer, por exemplo, tem organização em que a atividade permite fazer o próprio horário ou trabalhar de casa; já outras não.'
Os conflitos
O conselho de Oliveira para evitar possíveis conflitos entre gerações dentro de uma empresa é simples. “O jovem precisa respeitar a experiência de quem já está lá. Se ele menosprezar alguém, as chances de ocorrer uma resistência em passar o conhecimento são grandes”. Para os veteranos, a recomendação é desafiar os jovens: “fique monitorando por perto para que a cicatriz não seja uma amputação ou algo irreversível.”
Leia também:
» Afinal, o que pensa a Geração Y?
» 10 perguntas que devem ser feitas à geração Y em uma entrevista de emprego
Para o consultor e especialista em gerações Sidnei Oliveira, dois pontos são fundamentais na hora de liderar um millenial. São eles:
1. Ambiente desafiador
Segundo Oliveira, é comum que, independentemente da geração, as pessoas desejem coisas como um bom ambiente de trabalho, flexibilidade, remuneração satisfatória e reconhecimento. No entanto, os jovens da Geração Y apresentem algumas expectativas mais características: 'a principal delas é querer estar em um local onde é possível crescer e se desenvolver profissionalmente e pessoalmente. Um ambiente bastante desafiador costuma ter uma leitura mais favorável e atender melhor às expectativas.
2. 'Gestor mentor'
Segundo o especialista, é importante entender que os integrantes da Geração do Milênio que atuam no mercado hoje são os seus sucessores, portanto, um líder precisa exercer seu trabalho pensando nessa formação. 'Tem que ser um ‘líder mentor’, que forme esse jovem, dê desafios a ele, delegue mais funções e confie'. Se, por um lado, o líder poderá correr mais riscos incumbindo uma tarefa desafiadora ao jovem, por outro, ele irá promover o engajamento: 'isso estimula e faz com que o colaborador fique mais engajado.'
De acordo com Oliveira, o debate sobre mentoria ainda é muito recente no Brasil e não é tão difundido como em outros países. 'Eu defendo que a mentoria não é uma técnica, como coaching, por exemplo, mas sim uma competência, como a negociação'. Para ele, formar os sucessores da organização é uma aptidão da liderança.
Liberdade x Limites
O que você chama de liberdade pra trabalhar? 'O líder tem que dar os limites, pois são eles que dão a liberdade ao colaborador', diz Oliveira. O especialista entende que toda empresa possui um ritual e um processo. Portanto, o colaborador tem liberdade para escolher se quer estar na companhia ou não. 'A liberdade não é de moldar a empresa a aquilo que ele quer, por exemplo, tem organização em que a atividade permite fazer o próprio horário ou trabalhar de casa; já outras não.'
Os conflitos
O conselho de Oliveira para evitar possíveis conflitos entre gerações dentro de uma empresa é simples. “O jovem precisa respeitar a experiência de quem já está lá. Se ele menosprezar alguém, as chances de ocorrer uma resistência em passar o conhecimento são grandes”. Para os veteranos, a recomendação é desafiar os jovens: “fique monitorando por perto para que a cicatriz não seja uma amputação ou algo irreversível.”
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