O número de funcionários, a quantidade de ativos e o tamanho da receita dentro e fora do país são características essenciais para calcular o índice internacionalização (quanto maior, mais a empresa está se desenvolvendo no exterior). Atualmente, uma boa parte das empresas brasileiras atua fora do país. Sherban Cretoiu, professor do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC e um dos coordenadores da pesquisa, completa: “O que está havendo agora é uma onda de empresas de pequeno e médio porte expandindo os negócios por meio de franquias”.
A margem doméstica de lucro das empresas que estão no exterior em 2012, de acordo com a pesquisa, foi 13,85%. No exterior, a porcentagem do faturamento que gerou lucro foi de 13, 75%. Mesmo sendo menor, continuam existindo diversos benefícios para os empresários que pensam em se aventurar no estrangeiro. Cretiou explica: “Há empresas que dizem: 'o exterior é um paraíso, nós não temos nenhum concorrente que faça caixa 2'”. Além do mais, em outros países a capacidade de atendimento e a valorização da marca aumentam. Isso acontece porque a imagem do Brasil no exterior está boa e, dessa forma, gera interesse pelas firmas brasileiras no país.
Para completar, diversos países estão criando ações de cooperação técnica que estimulam mais ainda a entrada de franquias brasileiras no exterior. 'Temos casos em que a presença de empresas foi solicitada por ministros e chefes de estado de outros países', adiciona o professor.
Desde 2000, muitas empresas brasileiras se aventuraram em outros países, e hoje elas estão presentes em 22 países. A empresa no topo da lista é a Showcolate, espalhada em 12 países e com índice de internacionalização de 0,087.