Administrar bem o estoque de seu pequeno negócio é fundamental para o sucesso de seu empreendimento. Ter um estoque bem gerenciado significa garantir que o cliente consiga comprar a mercadoria que deseja, na quantidade e na hora que precisa. Sem falar que um estoque bem planejado evita que produtos ou matérias-primas fiquem encalhados.
Dependendo do tipo de empreendimento, pode ser que seja necessário administrar dois grupos de estoques. Uma pessoa que faz produtos de bem-estar artesanais, como aromatizadores de ambiente e sabonetes, por exemplo, terá de garantir tanto contar com as matérias-primas para sua produção como, também, ter um certo volume de produtos acabados para a venda ao consumidor.
Para poder manejar de forma correta, é preciso saber que existem diferentes tipos de estoque. Conhecer bem os tipos de estoque é essencial para manter a eficiência da sua operação logística e trabalhar com a antecipação de demandas, o que previne perdas, reduz custos e aumenta a produtividade.
Descubra quais são, para que servem e identifique quais são os ideais tipos de estoque para o seu negócio:
Estoque mínimo
Também chamado de “ponto de ressuprimento”, consiste na menor quantidade possível de um produto armazenado. Esta quantidade é definida previamente e leva em consideração a demanda pelo item e o tempo para receber uma nova compra. O objetivo é evitar que o item acabe antes do ressuprimento.
Como exemplo prático, uma pequena empreendedora que tem um ponto de venda de salgados e revende refrigerantes e chás industrializados pode definir como 100 latas o estoque mínimo de bebidas. Assim, quando a quantidade dessas mercadorias chegar a este ponto, é importante que ela providencie uma nova compra.
Estoque máximo
Geralmente é mais fácil negociar preços e facilidades no pagamento quando se adquire uma quantidade elevada de itens de uma só vez. Porém, é preciso ter em mente o espaço disponível de armazenamento e, também, o valor financeiro para aquisição. Além disso, deve-se considerar a questão da validade, em caso de produtos perecíveis ou mesmo, aspectos com relação à moda e sazonalidade. Tudo isso determina o estoque máximo, ou seja, o volume máximo ideal a ser estocado de determinado produto ou matéria-prima.
Determinar isso antecipadamente ajuda na tomada de decisão e evita prejuízos.
Estoque de antecipação ou sazonal
Este tipo de estoque é muito útil para os períodos em que ocorrem aumento de vendas devido a questões sazonais (como o período de volta às aulas, por exemplo) ou datas comemorativas (como o Natal). Desta forma, a produção ou aquisição dos produtos deve ser intensificada para que o consumidor encontre o que quer a pronta-entrega.
Estoque de proteção
Diante do risco de interrupção ou previsão de problemas com o fornecimento de algum item, a estratégia é criar um estoque de proteção ou de contingência. Adquirir uma quantidade maior do que a de costume daquele item ajuda a passar pelo momento de desabastecimento sem grandes dificuldades. Esta é uma boa saída, também, para quando há a expectativa de um aumento de preços de determinada mercadoria ou matéria-prima.
Estoque em trânsito
Um produto que saiu para ser entregue para seu cliente ainda faz parte do seu estoque. É importante criar um gerenciamento do estoque em trânsito, especialmente quando se trata de um e-commerce. Vale lembrar que, pelas regras de devolução das vendas online, o consumidor pode desistir da compra por qualquer motivo até sete dias depois de receber o produto. Seu cliente pode, também, solicitar uma troca e aquele produto inicialmente vendido acabar retornando para o estoque.
Estoque inativo
Como o nome diz, o estoque inativo é composto por itens cuja demanda não correspondeu à expectativa e “sobraram”. É importante definir por quanto tempo cada item deve ficar no estoque para receber a indicação de inativo. Assim, será possível identificá-los a tempo para alguma ação, como promover uma queima de estoque com preços promocionais. É claro que se deve evitar o estoque inativo e identificar porque aquelas vendas previstas não se concretizaram. Mas, pior do que um item se tornar inativo é um produto ou matéria-prima ser simplesmente esquecido no estoque, causando prejuízos pelo tempo em que ocupou o espaço disponível para armazenagem, perder sua validade ou acabar estragando ou sofrendo avarias.
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