Depois de dois anos sem edições presenciais, a convenção anual da Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos - NRF 222: Retail’s Big Show (Show do Varejo, em português), foi realizada em Nova York, nos Estados Unidos, em janeiro. O evento, um dos mais importantes do segmento de varejo, reuniu mais de 15 mil varejistas, fornecedores e especialistas. Da intensa agenda de palestras, é possível destacar quatro tendências para o setor. Acompanhe:
União entre online e offline
A pandemia levou muitos negócios a acelerarem sua transformação digital. O passo, agora, é promover uma integração real entre os meios físico e o digital. Isso significa que as lojas físicas cada vez mais serão utilizadas para dar apoio ao varejo digital. A tendência é que o online e o offline deixem de ser tratados como dois tipos de canais de vendas, tornando-se uma coisa só.
Metaverso
A união do mundo virtual com o real será radicalmente ampliada com a chegada do metaverso, ambiente online imersivo, coletivo e hiper-realista no qual as pessoas poderão conviver usando avatares customizados em 3D. Apesar de as previsões apontarem que o metaverso será uma realidade a se consolidar nos próximos 5 ou 10 anos, as empresas já estão se movimentando para inserir esta tecnologia em suas estratégias.
ESG
A sigla ESG (Environmental, social and corporate governance, em inglês, que quer dizer Ambiental, Social e Governança em português) apareceu de forma recorrente nas apresentações. É a constatação de que é preciso alinhar os negócios a práticas ambientais, ter responsabilidade social e uma gestão ética. Com os negócios sendo afetados pelas mudanças climáticas e a maior consciência do consumidor, que vem procurando consumir de empresas engajadas, o varejo vem buscando diminuir seu impacto no meio ambiente, além de estar atento a questões de Direitos Humanos. Um dos destaques foi a importância da coerência entre práticas e discurso.
DE&I – Diversidade, Equidade e Inclusão
Várias palestras mostraram os esforços das empresas para que o varejo se torne um ambiente mais inclusivo e empático, tanto para o consumidor como para seus times internos. As falas e exemplos deixam claro que é essencial contar com equipes diversas, ter estratégias para equidade de oportunidades e promover a inclusão. A comunicação deve seguir a mesma linha e, também, o acesso aos produtos, com tecnologias que permitam a usabilidade de pessoas com deficiência, por exemplo.
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