O Brasil é um dos países que mais crescem em economia criativa no mundo. O setor vem se desenvolvendo acima da média da economia brasileira há mais de uma década. Só no período entre 2003 e 2013, a expansão foi de quase 70% contra a elevação de cerca de 36% do PIB nacional, de acordo com estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Essa é uma tendência que deve ser mantida. A perspectiva projetada pela consultoria PwC é a de que a economia criativa cresça 4,6% nos próximos três anos — acima da média mundial, que deve ser de alta na faixa dos 4,2%. Em 2021, o faturamento do setor deve chegar a US$ 43,7 bilhões, no Brasil, e US$ 2,23 trilhões no mundo.
Neste artigo, vamos explicar o que é a economia criativa e como você pode empreender nesse ramo. Confira!
O que é a economia criativa?
O termo 'economia criativa' é usado para descrever o segmento econômico que tem o capital intelectual como principal fonte de recurso. Não existe um conceito único para descrever a área, mas há definições que tentam abarcar todas as características do ramo.
O entendimento firmado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), em 2004, define a economia criativa, também chamada de indústria criativa, como 'qualquer atividade econômica que produza produtos simbólicos intensamente dependentes da propriedade intelectual, visando o maior mercado possível'.
O órgão entende que a economia criativa se desenvolve em quatro ramos:
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patrimônio;
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artes;
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mídia;
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criações funcionais.
Trata-se de um vasto segmento que tem a criatividade e o capital intelectual como insumos básicos. Todo produto ou serviço da economia criativa é baseado em conhecimento, e sua riqueza é gerada por meio de vendas e de direitos de propriedade intelectual.
Uma característica importante nesse contexto é a intangibilidade. Quando falamos em economia criativa, abordamos o produto ou serviço derivado de conteúdo criativo, intelectual. Nesse mercado, é comum que o valor seja intangível. Ou seja, não pode ser calculado apenas objetivamente, apurando o custo de produção e a margem de lucro.
Como lucrar com a economia criativa?
A economia criativa pode estar presente em qualquer tipo de instituição. Como citamos, a principal característica desse mercado é o valor intangível presente no produto ou serviço. Dessa forma, qualquer negócio pode se valer dessa lógica, desde que o seu conceito e processo sejam compatíveis com os valores da economia criativa.
Tenha um propósito
Todo negócio precisa ter um propósito; afinal de contas, a empresa existe para cumprir uma missão. Mas quando o assunto é economia criativa, isso ganha ainda mais importância. Estamos falando de um segmento que se destaca justamente nesse ponto.
A economia criativa é a área que se diferencia pelo capital intelectual, pela criatividade e pelos valores que defende. Por isso é muito difícil prosperar se não houver uma clareza de propósito. Missão, visão e valores, portanto, precisam ser bem definidos, independentemente do ramo em que você pretende atuar.
Inove
A busca por soluções na economia criativa passa, inevitavelmente, pela inovação. Nas mais variadas áreas da economia criativa, inovar é essencial. Alguns negócios têm essa característica evidente, como os que são voltados para tecnologia da informação. Mas isso se propaga por todos os ramos.
Gere valor intangível
O que faz diferença na economia criativa é o valor intangível. Pense, por exemplo, nas artes. Um produto artístico não tem seu valor determinado pelo custo de produção e margem de lucro. É a percepção de valor que vai determinar o seu preço. Isso acontece com qualquer negócio inserido na economia criativa.
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