Agilidade emocional é um conceito novo que pode gerar benefícios para todo gestor de negócio (incluindo a compreensão de seu próprio perfil comportamental). Entre os princípios, está a aceitação das emoções e a capacidade de lidar com elas — isto é, tornar-se emocionalmente ágil.
Você pode desenvolver essa habilidade em seu dia a dia, a fim de superar qualquer desafio que tende a 'mexer com os nervos'. Quando implementada em equipe, é possível obter agilidade organizacional e favorecer a empresa.
Quer saber mais sobre esse conceito? Continue lendo e veja o que preparamos sobre ele!
O que é agilidade emocional?
Agilidade emocional tem a ver com a capacidade de avaliar uma experiência, história, pensamento ou sentimento de modo a usá-lo como aprendizado. Ela permite analisar determinada situação com maior propriedade em relação às nossas escolhas.
Em resumo, envolve ser mais perspicaz no que diz respeito às múltiplas possibilidades que cada circunstância nos dá. No âmbito do trabalho, de acordo com Susan David — psicóloga e professora da Harvard Medical School —, ter agilidade organizacional requer agilidade emocional.
Dessa forma, você cria um senso de vulnerabilidade e consegue um relacionamento melhor com os outros. Também se torna mais inovador. Conforme os preceitos de Susan, podemos dizer que ser ágil emocionalmente é reconhecer a própria vulnerabilidade e optar por uma maneira mais perspicaz de lidar com ela.
Como o termo surgiu?
O termo foi cunhado por Susan David e é explicado no livro “Agilidade emocional: abra sua mente, aceite as mudanças e prospere no trabalho e na vida”.
Como desenvolver a agilidade emocional?
Existem alguns pontos básicos, elencados no próprio site da autora, que podem ajudar você a se avaliar psicologicamente e, assim, desenvolver a agilidade emocional. São eles:
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no lugar de enfatizar exageradamente um pensamento positivo, ou de ignorar uma emoção complicada, é indicado encarar o comportamento, pensamento ou emoção com boa vontade, gentileza e curiosidade;
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ao observar uma emoção ou pensamento, é importante “desconectar-se” a fim de enxergá-los como são — ou seja, somente um pensamento ou emoção. Isso envolve aprender a enxergar suas possibilidades, e não se ver apenas como uma “peça de xadrez”, obrigada a um movimento predefinido;
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avalie seus valores essenciais, pois eles podem servir de guia para um caminho mais benéfico a você;
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é importante operar uma adaptação em sua mentalidade, motivação e hábitos, pois eles poderão fazer grande diferença em sua vida. É necessário ter consciência de realizar o melhor que você é capaz no momento.
Outra dica é apontar qual emoção está reprimida em você, e tentar perceber o sentimento gerado ao se deparar com ela. Depois, é importante buscar entender o que causa essa sensação, a fim de trabalhá-la.
Também é fundamental reconhecer o que você sente, de modo a desenvolver maior controle sobre esse sentimento. Isso permite que você o domine, em vez de ser dominado por ele. O sentimento pode ser usado como informação para o seu aprimoramento.
Desenvolver agilidade emocional pode gerar vantagens tanto para seu lado pessoal quanto para o profissional. O empreendedor que alcança esse objetivo tende a ser menos controlado por sentimentos e impulsos ligados a emoções — além de lidar melhor com eles, quando surgem.
Vale destacar que a agilidade emocional ajuda realizar uma gestão mais equilibrada, especialmente quando envolve algum aspecto emocional ou psicológico.
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