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Real Digital: o que esperar da moeda virtual brasileira

real digital

Ao longo do tempo, o avanço tecnológico torna atividades cotidianas em experiências cada vez mais transformadoras.

As relações sociais tornaram-se ágeis, a produtividade no mercado de trabalho aumentou e o acesso à informação está mais rápido do que nunca! As soluções tecnológicas também influenciam o setor financeiro, com a possibilidade de introduzir novos produtos, processos e inovação.  

Pensando nisso, qual será o futuro do dinheiro? Conheça o Real Digital, a nova moeda que vai mudar a interação do brasileiro com o setor monetário. Confira: 

O que é o real digital?

Uma Central Bank Digital Currency (CBDC) ou, em tradução livre, Moeda Digital Emitida por Banco Central. Essas versões virtuais, de acordo com o Banco de Compensações Internacionais, já são desenvolvidas por mais de 80% dos bancos centrais do mundo. Por aqui, o Real Digital está previsto para lançamento em 2024 a fim de fazer parte do dia a dia da população brasileira. 

A nova alternativa é a expressão do papel-moeda nacional, mas com acesso às vantagens tecnológicas da economia brasileira. A distribuição será feita por bancos, instituições financeiras e atuais sistemas regulamentados que garantem segurança a todos os consumidores. Com o real digital, será possível efetuar transações, pagamentos, compras, câmbio e investimentos, exclusivamente em ambiente virtual, sem conversão para cédulas.

Em 2023, foi anunciado que o real digital se chamará Drex e será disponibilizado para o público em 2024, após a fase de testes da moeda digital que se iniciou em setembro. 

Quais são os diferenciais e benefícios do real digital?

A implementação da versão virtual, além de reduzir a emissão do papel-moeda, poderá ser utilizada em qualquer lugar do mundo sem necessidade de conversão, estimular a inovação e inibir a lavagem de dinheiro.

No Brasil, o foco principal é fomentar negócios com contratos financeiros mais eficientes, a partir de funcionalidades ainda não disponíveis com o real tradicional e o PIX. Essas funções são voltadas para a inclusão, com metodologias que viabilizam processos caros e pouco acessíveis.

Real digital é uma criptomoeda?

Não exatamente. As criptomoedas são privadas, emitidas por redes não regulamentas e construídas sem informações transacionais pertinentes. Isso significa que a movimentação financeira é anônima, até mesmo para a Receita Federal. 

Já o real digital, apesar de fazer uso de tecnologia semelhante nasce dentro da autoridade monetária do Brasil, o Banco Central. Essa diferença significa que a moeda será fiscalizada e emitida da mesma forma que o real convencional. 

Com o sistema Blockchain, é possível criar registro criptografado para consulta de circulação do dinheiro. Nessa realidade fica impossível realizar ilegalidades sem que as autoridades saibam. 

A partir disso, com as CBDC é possível realizar qualquer atividade cotidiana, por outro lado, criptomoedas são tratadas como ativos financeiros usados para fins específicos. Até porque não dá para ir ao mercado e pagar com bitcoins, não é mesmo? 

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