Está pensando em chamar um sócio para abrir um pequeno negócio? Pode ser uma boa ideia ter alguém com quem dividir as responsabilidades, atividades de gestão e, também, os custos iniciais. O contraponto é que será necessário cuidar para que essa relação se mantenha de forma harmoniosa ao longo dos anos e não entre em desequilíbrio nos momentos de dificuldade. Confira algumas dicas para evitar conflitos com a pessoa com quem você quer fazer sociedade.
1. Ter definições claras desde o começo
A primeira coisa a fazer é definir, em comum acordo, os principais pontos relacionados ao dia a dia do negócio. Isso vale tanto para os aspectos operacionais (como qual a responsabilidade e a função de cada um) até para os temas financeiros (por exemplo, de quanto será o pró-labore de cada um, o que será feito com o lucro que a empresa venha a ter). Importante, também, é combinar como serão definidos os períodos de férias e de folgas em feriados. Depois de tudo acertado, o melhor a fazer é formalizar o que foi combinado, colocando tudo no papel.
2. Pensar no futuro
Pode parecer difícil pensar em como será o fim de um negócio que está apenas começando, mas esse é o melhor momento para se falar sobre isso. É mais fácil conversar sobre isso enquanto as situações estão no futuro do que quando elas estão acontecendo. Por isso, vale conversar sobre o que acontecerá quando um dos sócios resolver sair do negócio; querer vender sua participação para um terceiro; resolver se aposentar; querer que um filho assuma sua parte no empreendimento; ou, mesmo, vier a falecer. Chegar a acordos sobre esses pontos e formalizar tudo, registrando por escrito, deixa claro o que cada um pensa a respeito dessas situações, antecipando possíveis conflitos.
3. Manter conversas periódicas
Mesmo que o dia a dia do empreendimento seja de muitas trocas e conversas entre os sócios, é recomendado abrir um espaço na agenda para conversas estruturadas e voltadas para o futuro do negócio. Essas reuniões quinzenais (ou mensais) devem ser dedicadas a analisar o andamento do negócio, pensar em melhorias de processos e oportunidades de crescimento. Elas também devem ser aproveitadas para tratar desconfortos ou preocupações, com os sócios sentindo-se à vontade para expressar como se sentem. Isso evita que mal-entendidos se transformem em conflitos. Nesse momento é muito importante adotar uma comunicação não-violenta e exercer a empatia.
4. Aproveitar o melhor de cada um
São muitas as tarefas envolvidas quando se empreende. Além do negócio em si, é preciso lidar com muitas atividades administrativas e burocráticas. Nesse momento, a divisão de responsabilidade entre os sócios deve ser baseada na habilidade de cada um. O gerenciamento de pagamentos e recebimentos idealmente deve ficar com o sócio mais organizado, por exemplo. Vale lembrar, porém, que delegar a tarefa não significa se eximir da responsabilidade. Os sócios devem, sempre, ter uma visão geral e atenção a tudo o que está sendo feito na empresa.
Lembre-se: ter um sócio significa compartilhar decisões. Por isso, você deve estar preparado e saber ceder ao ponto de vista do outro, não querer que tudo seja feito do seu jeito e sempre procurar manter um clima de harmonia e entendimento. O bom entendimento entre os sócios é fundamental para a sobrevivência de um pequeno negócio.
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