A economia criativa é uma das novas tendências do mercado de trabalho, mas ainda há muitas questões sem respostas para a população.
Surgida no Reino Unido, a ideia retém a atenção e políticas públicas diferentes para que haja grande movimentação. No senso comum, é vista como qualquer tipo de atividade do ramo econômico que envolva a criatividade. Na realidade, a economia criativa engloba o ambiente de negócios existente em torno da indústria criativa, baseada em bens e serviços desse tipo.
Dois conceitos que regem esse modelo são:
Bens intangíveis
Neste caso, os bens não são físicos, ou seja, o seu conteúdo é a parte relevante que deve ser avaliada.
Propriedade intelectual
O conceito engloba as patentes e qualquer forma de proteger os bens juridicamente.
A ideia central da economia criativa é gerar atividades alternativas ao modelo econômico vigente, tornando-o mais flexível e eficaz para que consiga aumentar a venda de produtos. Diversas empresas já estão no universo criativo: a Bebel Books, Update or Die e Think Eva, por exemplo. Além disso, os melhores projetos de economia criativa ganham visibilidade pelo prêmio Brasil Criativo, promovido pelo Project Hub.
Uma das maiores dificuldades encontradas pela economia criativa é a taxação de preço para os produtos que, em sua maioria, tem maior relevância simbólica do que funcional. O impasse é implantar valores que sejam considerados justos, já que muitas pessoas não entendem o valor imaterial daqueles bens.
Além da discussão a respeito do preço dos produtos, outro debate em questão é: quais são os setores que fazem parte da economia criativa? No Brasil, os que estão na lista são: artes cênicas, música, artes visuais, literatura e mercado editorial, audiovisual, animação, games, software aplicado à economia criativa, publicidade, rádio, TV, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural.
Ainda existem discussões a respeito de qual órgão deve cuidar da economia criativa. No Brasil, o assunto é designado ao Ministério da Cultura, para que realize políticas públicas para as indústrias criativas.