Um mercado extremamente consolidado nos Estados Unidos, o consumo de alimentos orgânicos está na mesa de mais de 80% dos americanos – e rende impressionantes cifras anuais na casa de US$ 50 bilhões de dólares.
No Brasil, o cenário é menor – 15% das famílias brasileiras afirmam ter consumido orgânicos.
No entanto, apesar de pequeno, esse panorama se mostra bastante propenso ao crescimento. É nesse quadro que fica a seguinte questão: como aproveitar a alimentação orgânica nos negócios?
Como atuar no mercado de alimentos orgânicos
De acordo com número do Sebrae, no país há mais de 15 mil propriedades destinadas aos orgânicos. A grande maioria desses locais é ligada à agricultura familiar.
Para esse público, existem linhas de financiamento e incentivos governamentais específicos tanto para o apoio à produção quanto para a transição para esse perfil de cultivo.
Diante desse cenário, existe uma busca pelo aproveitamento desses alimentos produzidos de forma sustentável, sem o uso de agrotóxicos e modificações genéticas.
Uma forma de se sair bem nesse modelo de negócio está em buscar qualidade e relevância diante do mercado.
Opções para distribuição de orgânicos
A alimentação saudável vem se consolidando como uma tendência nos mais diversos âmbitos e segmentos dos produtos alimentícios.
Se sua proposta é a de trabalhar como um distribuidor desses produtos, é muito importante estar com o terreno preparado, reunindo o maior número de informações sobre o segmento.
Supermercados, cada vez mais, destinam áreas inteiras para esse tipo de produto.
Além disso, cresce o número de estabelecimentos específicos, lojas de menor porte inteiramente dedicadas a esses produtos – nas ruas ou em shoppings centers.
A distribuição vai além: até mesmo em pontos de venda alternativos, como em pequenas galerias no metrô ou em academias de ginástica.
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Invista no diferencial
Uma coisa é certa: em meio a um cenário de crescimento, a competitividade aumenta consideravelmente e isso significa que seu produto deve chamar a atenção do consumidor.
Além da qualidade e eficiência na distribuição, é preciso ser diferente e relevante.
A embalagem dos produtos pode ser uma boa ferramenta. Uma nova roupagem para um produto pode chamar a atenção do cliente e criar um primeiro contato.
No entanto, a fidelização vai além do rótulo: é preciso ter o diferencial, desde a produção à distribuição. Comunicar essas práticas pode ser uma forma eficiente de conquistá-lo pela sustentabilidade ecológica e social dos seus negócios.