1) Conhecendo seu parceiro comercial
Conhecer o seu fornecedor e o seu comprador são pontos muito importante quando se trata de negócios internacionais. Devido à internacionalização de ambos, um relacionamento transparente e de confiança é fundamental para uma boa negociação das partes.
É importante se atentar a algumas questões: você quer importar ou exportar? Qual é a mercadoria? O produto sairá de onde e irá para onde? Qual será o fluxo de pagamento?
As respostas para as perguntas acima podem várias. Sendo assim, os meios de pagamentos ou financiamentos/empréstimos destinados a sua empresa dependem das características do seu negócio. E é nesse momento que uma instituição financeira pode te apoiar: procure sempre por instituições financeiras com experiência em comércio exterior para entender qual a sua necessidade e ofertar o melhor produto ou serviço financeiro para sua empresa.
2) Santander Trade
O Santander Trade é uma ferramenta gratuita que permite às empresas, tanto clientes como não clientes, obter toda a informação necessária para o seu desenvolvimento internacional e expansão em novos mercados estrangeiros.
Dentro dessa plataforma, é possível identificar possíveis clientes potenciais para internacionalizar o seu produto ou serviço e consultar diversos dados de mercado.
Os clientes do Banco Santander têm acesso exclusivo ao Santander Trade Club, uma rede comercial inovadora a nível global, onde é possível realizar o contato direto com correntistas locais e internacionais para continuar a crescer e ampliar os seus negócios.
Acesse: https://santandertrade.com/pt
3) Câmbio – Você sabe como funciona o Câmbio Pronto (Spot)?
O contrato de câmbio é um instrumento particular firmado entre o banco, o cliente brasileiro vendedor ou comprador da moeda estrangeira e a corretora (quando aplicável). Neste instrumento constam todas as condições relativas à operação: prazo, valor, taxa, natureza, número do Registro de Operação Financeira (ROF), número de registro declaratório eletrônico (RDE), mercadoria, nome do cliente, nome do banco, entre outras.
As operações de câmbio pronto são contratadas para entrega imediata de recursos, ou seja, com liquidação em até dois dias úteis contados da data da operação, respeitando as determinações regulamentares do Banco Central do Brasil.
Existem 10 tipos de contrato de câmbio, cada um destinado a uma operação específica. Basicamente, os contratos de números ímpares se referem à compra (ingresso de moeda estrangeira), enquanto os de números pares se referem à venda (saída de moeda estrangeira).
Imposto de Renda: não se aplica para entrada de divisas. Incide em grande parte das saídas de recursos do Brasil e o percentual aplicado dependa da natureza de cada operação, país credor e se há ou não acordo de bitributação entre as nações envolvidas. A incidência varia de 6% a 25%, acrescido da alíquota de reajuste da receita.
Modalidades:
- Exportação de mercadorias;
- Exportação de serviços:
- Serviços especializados (jurídico, contábil, assessoria e consultoria);
- Direitos autorais sobre programa de computador (software);
- Fornecimento de serviços de assistência técnica.
- Importação de mercadorias:
- Pagamento antecipado;
- Pagamento à vista/à prazo;
- Pagamento simplificado;
- Back to back;
- Financeiro compra e venda:
- Empréstimos estrangeiro no país;
- Serviços Turísticos;
- LP / CP;
- Investimento estrangeiro direto;
- Serviços técnicos profissionais.
4) Derivativos: a importância da proteção cambial
Derivativos muitas vezes são mitificados ou rotulados como instrumentos complexos e especulativos. Ao longo da história chegaram a ser apontados como causadores de grandes crises.
Como o próprio termo sugere, um derivativo é um instrumento que tem seu preço derivado de um ativo. Na prática, estamos falando de um contrato entre duas partes que sua liquidação, no vencimento, será baseada no comportamento do preços de um outro ativo (ativo objetivo).
Um derivativo pode estar referenciado em ativos financeiros (moedas, taxa de juros, etc), físicos (commodities em geral, soja, milho, petróleo), entre outros.
Derivativos são divididos basicamente em 3 instrumentos:
- Termo de Moedas (NDF): acordo para compra ou venda de um ativo ou mercadoria no futuro;
- Swap: um contrato de troca de indexadores geralmente ligado à dividas ou contratos de longo prazo;
- Opções de moedas: negociação direitos futuros de compra ou venda de um ativo em data futura.
Em geral, os derivativos são instrumentos simples e flexíveis que têm como função primordial a transferência de risco entre agentes. A negociação acontece no chamado Mercado de Balcão (geralmente um banco como o Santander oferece o produto direto para o cliente) ou no Mercado de Bolsa (no caso brasileiro, a B3).
Derivativos estão presentes em muitas situações e podem passar despercebidos. O melhor exemplo disso é o seguro de carro, muito comum em nossa sociedade. O seguro de carro nada mais é que um contrato de opção onde o proprietário do veículo transfere o risco de dano ou roubo do veículo para a seguradora.
Já do ponto de vista de uma empresa que tem seus negócios em muitos mercados e em outros países, com gestão de liquidez através de aplicações financeiras e financiamentos, os derivativos são ótimos instrumentos de gestão de riscos e, se bem utilizados, permitem que a empresa evite riscos não inerentes aos seus negócios, se voltando apenas para a sua atividade primordial -- analisando e avaliando melhor sua performance operacional, o que está funcionando e o que pode ser ainda mais aprimorado.
Um derivativo permite a proteção ou a mitigação dos riscos de: variação cambial, flutuações nas taxas de juros ou incertezas sobre preço de commodities no futuro.
5) Carta de Crédito de Importação: segurança e confiança na hora de importar
A carta de crédito é uma modalidade de pagamento, onde importador e exportador combinam e descrevem condições comerciais que deverão ser cumpridas. É importante entender que a carta de crédito é um instrumento emitido por um banco a pedido do importador.
Após receber a Carta de Crédito, o exportador deve preparar os documentos exigidos no instrumento e providenciar o embarque, pois o banco emissor honrará o pagamento se os documentos apresentados pelo exportador estiverem conforme mencionados na carta de crédito.
A carta de crédito é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.
Isso porque, para o cliente importador, estamos falando da sua segurança em ter obrigação de pagamento sob mercadoria importada, se todos os termos e condições do seu acordo comercial tenham sido forem cumpridos pelo exportador.