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Conheça DeFi: o protocolo que veio para revolucionar o mundo das criptomoedas

Já imaginou fazer um empréstimo ou uma hipoteca utilizando criptomoedas? Isso passou a ser possível com o surgimento dos protocolos DeFi, que viabilizam diversos serviços financeiros e já transacionam mais de 25 bilhões de dólares pelo mundo.

Veja as repostas para as principais dúvidas sobre este protocolo.

O que é DeFi?

É a abreviação de Decentralized Finance, ou em português, Finanças Descentralizadas. Enquanto as criptomoedas (como o Bitcoin) foram criadas para permitir a livre transferência e guarda de ativos digitais, o DeFi pretende fazer o mesmo com os serviços financeiros. Os criptoativos DeFi são chamados de tokens.

O DeFi é um sistema mais inclusivo e acessível, porque não há intermediários imponto restrições aos usuários. Nele, seus ativos não ficam na mão de terceiros, portanto, só você pode autorizar as transações. 

Como funciona o protocolo DeFi?

A tecnologia está baseada nos chamados contratos inteligentes (smart contracts), contratos digitais programáveis que permitem executar de forma automática um código previamente definido. Estas linhas de código são responsáveis por registrar todas as operações nas redes de blockchain, garantindo a segurança e rastreabilidade das transações.

O funcionamento está baseado em quatro níveis:

  • O primeiro é o das redes de blockchain;
  • O segundo nível é o dos ativos digitais;
  • O terceiro é o dos protocolos; e
  • O último é a interoperabilidade entre as diferentes redes de blockchain.

O que a descentralização financeira possibilita?

Entre as funcionalidades trazidas pelas finanças decentralizadas, estão:

  • Obter serviços de garantia financeira, como hipotecas e seguros.
  • Pegar empréstimos de criptoativos.
  • Fazer investimentos para gerar renda passiva.
  • Realizar trocas de ativos digitais de forma descentralizada.
  • Usar moedas pareadas em dólar, as stablecoins, sem necessidade de intermediário.

Assim, por exemplo, um investidor com 1.000 tokens pode realizar empréstimos e ter rendimentos oriundos desses empréstimos.

Quais são as desvantagens dos protocolos de DeFi?

O maior desafio para a estrutura atual de DeFi está relacionada a identidade do operador. Apesar de ser possível a rastreabilidade do usuário da operação, não há como saber mais informações sobre a pessoa por trás do usuário, como ocorre no setor financeiro, cuja regulamentação exige que o agente financeiro tenha informações robustas sobre a pessoa tomadora de um empréstimo, por exemplo, e isso determina seu risco de crédito.

Para resolver esta questão, atualmente há a exigência de garantias. Quem deseja pegar um empréstimo de 5 mil tokens precisa oferecer 5 mil tokens como garantia de que poderá devolver o montante.

Uma segunda desvantagem está ligada à segurança dos ativos. Por estar diretamente nas mãos dos próprios usuários, em caso de perda ou roubo de chaves, o investidor simplesmente perderá seus ativos. 

Também é preciso lidar com a desagregação dos serviços financeiros. Enquanto no segmento tradicional é comum operar com um ou dois bancos para ter acesso a todos os serviços financeiros desejados, usar DeFi significa interagir com inúmeros protocolos diferentes, o que demanda uma gestão bastante cuidadosa.

Finalmente, há a questão do custo de operação. Para registrar operações no blockchain, o banco de dados armazenado de forma pública e sem um controle central, o usuário do DeFi precisa pagar uma taxa aos mineradores da rede. Esta taxa varia de acordo com o uso da rede, o que gera diferenças de preços de acordo com datas e horários e, em alguns casos, o custo é muito elevado.

Como investir em Defi?

Investimento em Defi, assim como qualquer outro, tem tudo a ver com o quanto você está disposto a arriscar. E isto é uma escolha unicamente sua, podendo você começar com R$ 20,00 ou R$ 5.000,00, a depender da quantia que você quer fazer ou da quantia que você não se importaria de perder.

Para investir em Defi, a primeira coisa a ser decidida é em qual software - mais comumente chamado de carteira -- você vai armazenar as criptomoedas do seu projeto. Depois, o foco precisa ser a compra de criptomedas, para que assim você passa participar dos protocolos. A compra é um processo simples, podendo ser feito na sua própria carteira ou em outras exchanges do mercado.

Há diversos protocolos que permitem aos investidores ganhar dinheiro com o Defi. O primeiro deles é através de empréstimo, cuja fórmula é muito simples de entender: o investidor vai permitir que seus criptos sejam disponibilizados para outras pessoas, de forma que uma porcentagem seja cobrada de cada um que pegou o valor.

Outra maneira de investir em Defi é através das piscinas de liquidez, que acontece quando o investidor deixa suas criptos a fim de ganhar em cima das taxas de transações realizadas no protocolo.

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