Você sabe o que a nova geração de profissionais mais valoriza em um emprego? Os profissionais da geração Millennial quando buscam um trabalho, também estão procurando qualidade de vida – dentro e fora da empresa – e toda a flexibilidade que a tecnologia, hoje, pode oferecer às organizações.
Recentemente, a Indeed, ferramenta online de buscas de empregos, revelou em pesquisa, que os jovens entre 16 e 24 anos enxergam a flexibilidade no local de trabalho como a principal prioridade em um emprego, acima, inclusive, da remuneração e benefícios. A tendência também é observada entre profissionais de 25 a 34 anos: aparecem em segundo lugar como as que mais valorizam a flexibilidade de horários.
Os resultados divulgados no levantamento lançam um desafio para as empresas: será que a organização está oferecendo os benefícios corretos para seus funcionários? Se ainda não, como a companhia pode começar a oferecer um ambiente de trabalho mais flexível e aberto aos seus colaboradores?
O primeiro passo é a empresa passar a aceitar os benefícios trazidos pela tecnologia: novas ferramentas nos ajudam a trabalhar melhor, mais rápido e entregando muito mais por um preço relativamente mais baixo.
O que isso significa? Para facilitar que um profissional trabalhe, ao menos uma vez pela semana, remotamente (de casa ou de onde estiver) a companhia precisa investir em ferramentas como videoconferências, evitando o deslocamento dos colaboradores; arquivos e documentos compartilhados, permitindo o trabalho em grupo, mesmo à distância; e fóruns e chats entre as equipes, para que possam se comunicar sempre que necessário, sem prejudicar o trabalho em conjunto.
Mas, para que isso funcione, é preciso confiar em seus funcionários: nos ambientes de trabalho mais modernos, não é o horário que o profissional cumpre que define sua produtividade, e sim como o funcionário conduz e conclui seu trabalho. De primeira aparência, tendemos a pensar que esse modelo deixará os colaboradores mais preguiçosos, ou, então, que não haverá regras para entrega de demandas e tarefas.
Muito pelo contrário: os profissionais estarão mais felizes e motivados, fazendo com que sua produtividade seja ainda melhor do que a esperada. Quanto aos prazos, basta que o gestor combine dias e horários com sua equipe. Quem não cumprir, será advertido, assim como nos modelos de trabalho mais antigos.
Nada irá mudar. O profissional ganha apenas mais liberdade para produzir de acordo com sua realidade e compromissos pessoais. Pode parecer difícil no começo, mas, com o tempo, os líderes conseguirão acompanhar melhor, mesmo que remotamente, o que os membros da sua equipe estão fazendo e cumprindo. Se a flexibilidade, por ventura, resultar em prazos perdidos ou projetos abandonados, uma conversa com o colaborador poderá ajudar a adequar melhor o novo formato.
