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Se um empreendedor quer expandir seu negócio, mas percebe que a competitividade no mercado em que atua está tornando-se mais acirrada, talvez esteja na hora de começar a pensar na internacionalização de seus produtos e serviços.
Para crescer em escala – em resultados e receita – e ainda contar com custos de matéria-prima e polos de produção mais acessíveis, levar o negócio para outros países pode ser a melhor solução. Expandi-lo globalmente pode, além de aumentar e estabilizar os ganhos da empresa, minimizar efeitos de flutuações na economia local.
Segundo Ana Usmari, Gerente de Produtos - Empresas do Banco Santander, quando o empreendedor se identifica com esse cenário, pode iniciar o processo de internacionalização – que exige cautela, dedicação e um bom planejamento estratégico.
Passo a passo do planejamento estratégico
1. Análise de mercado
Quando optar pela internacionalização, o empreendedor, no momento em que for montar seu planejamento estratégico, deve analisar como o mercado em que ele deseja atuar se comporta.
Descobrir os países que consomem seus produtos e serviços é fundamental para uma expansão efetiva – afinal, não é possível lucrar ao exportar para locais que não conhecem o que o negócio tem a oferecer.
Para avaliar os mercados e países, o empreendedor deve analisar burocracia, legislações e relacionamento comercial com o Brasil.
2. Definição país de destino
Ao listar os países em que a internacionalização seria factível, o empreendedor pode considerar uma série de fatores para decidir qual é o local em que seu negócio teria mais rendimento. É importante considerar, na avaliação, os impostos locais, de exportação e importação; e demais custos e tarifas, para evitar irregularidades e investimentos sem retorno. A expansão precisa garantir resultados positivos – é necessário ter isso em mente.
3. Busca por parceiros
Após definir o país de atuação, é hora de encontrar empresas parceiras, que estejam interessadas em adquirir o produto ou serviço. Em alguns casos, essa relação de parceria pode, inclusive, gerar um fluxo de exportação e importação – no qual as duas empresas podem comprar e vender uma da outra. Pesquisar sobre sua reputação, história e demais clientes e parceiros é essencial.
4. Barreiras alfandegárias e impostos
Para não ter restrição de acesso e evitar que a mercadoria seja extraviada, o empreendedor precisa conhecer as barreiras alfandegárias: todos os fluxos e processos e, novamente, o relacionamento comercial entre o país de destino e o Brasil. É necessário estar ciente e sempre manter-se atualizado sobre impostos de exportação e importação, tarifas e valores da mercadoria – para manter um preço competitivo no mercado externo.
Portal Santander trade
O Banco Santander oferece aos seus clientes o Portal Santander Trade. Com ele, pequenos e médios empreendedores que desejam expandir seu negócio internacionalmente conseguem montar um planejamento estratégico assertivo e em um curto período de tempo.
O Portal disponibiliza informações de mais de 150 países em relação a procedimentos da alfândega, regulamentações, normas e taxas de câmbio, além de dicas sobre o ambiente jurídico, sistema fiscal, práticas empresariais e expatriação. A plataforma ainda auxilia com a emissão e recepção de pagamentos e aconselhamento sobre a expansão dos negócios.
Com ela, também é possível avaliar os países de interesse e buscar parceiros nesses locais – um dos itens essenciais do planejamento. No módulo de Busca por Parceiros, por exemplo, o empreendedor pode acessar a relação de empresas que consomem determinado produto ou serviço no país que escolher – viabilizando o networking entre os negócios.
Santander Trade é a única plataforma do mercado que oferece um estudo de internacionalização completo para os empreendedores. “Nenhuma entidade consolida o passo a passo de como expandir o negócio internacionalmente”, explica Ana Usmari, ao afirmar que, enquanto consultorias do mercado cobram para auxiliar as PME no processo, a ferramenta do Santander é totalmente gratuita.