Você se lembra de quando a Netflix surgiu, causando uma ruptura na locação de filme em fita e DVD? Ou quando a Uber chegou para competir no mercado de transporte, levando ao protesto de taxistas? O que essas empresas têm em comum? Elas souberam utilizar a estratégia oceano azul.
Mas o que significa isso? Qual é o diferencial desse processo que fez com Netflix e Uber se tornassem líderes no mercado? Descubra mais sobre o assunto neste artigo!
O que é a estratégia oceano azul?
A estratégia oceano azul pode ser definida como a distanciação da concorrência ao explorar um mercado com pouca ou nenhuma atuação. Esse conceito está ligado a uma metáfora do mundo corporativo: o oceano azul e o vermelho. O vermelho representa um nicho saturado, altamente competitivo, 'sangrento' para o empresário — por isso a alusão à cor.
A característica inovadora atribuída ao oceano azul é o seu diferencial. A empresa que inova cria uma demanda, por isso o crescimento do negócio costuma ser bastante rentável. Isso permite à organização conquistar não só o mercado inexplorado, mas também o nicho comandado pela concorrência.
Como essa estratégia pode ajudar na hora da expansão?
O impacto da estratégia oceano azul é visível na hora de expandir um negócio. Veja a seguir as vantagens!
Aumento da visibilidade da marca
A inovação da marca cria algo novo para o público consumidor. A empresa se torna a precursora de uma tendência, o que faz com que o crédito da novidade vá para ela. Isso desencadeia a visibilidade da marca, que passa a ser reconhecida pelo público.
Maior lucratividade com baixo custo
Por explorar um campo ainda novo, a empresa que investe na estratégia oceano azul vai ditar as regras. Ou seja, ela poderá ter um baixo custo e ainda assim obter uma lucratividade mais alta.
Fortalecimento da companhia
Com a criação de um novo produto ou serviço, a empresa supera um obstáculo. Isso funciona como uma estratégia de marketing, fortalecendo sua presença no mercado.
Quais fronteiras devem ser enfrentadas na estratégia oceano azul?
O modelo de seis fronteiras prega que a empresa precisa parar de tentar vencer o concorrente. A ideia é reconstruir o limite do mercado. São os seguintes passos:
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Busca por setor alternativo: avaliar se o que a empresa oferece entra em conflito com o que já é proposto por outra organização.
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Procura por grupo estratégico dentro do setor de atuação: reconhecer grupo de alta performance e reproduzir estratégia dentro de seu segmento.
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Redefinição do grupo comprador: entender de fato quem é o público-alvo e focar nele.
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Oferta de produto ou serviço complementar: proporcionar uma alternativa que melhore o desempenho de algo já existente.
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Análise da orientação funcional/emocional do setor de atuação: identificar um diferencial que possa ser concedido ao consumidor, fugindo do lugar-comum.
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Formação de tendência ao longo do tempo: identificar e antecipar oportunidade.
Os quatro passos da estratégia
Agora, é hora de saber o que é preciso trabalhar para implementação da estratégia!
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Despertar visual: realizar um comparativo entre a empresa e a concorrência, identificando o que pode ser mudado.
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Exploração visual: explorar as seis barreiras existentes para traçar um plano de ação a partir do resultado obtido.
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Feira da estratégia visual: elaborar uma matriz de valor com base em tudo o que foi visto e estudado, por meio do feedback do cliente, cliente do concorrente e cliente em potencial.
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Comunicação visual: criação dos perfis estratégicos em uma página, apoiando aqueles que terão impacto na implementação da estratégia.
Não é por acaso que YouTube, Apple, Netflix, Uber e outras foram pioneiras em seus mercados e se mantêm em alta na atualidade. A estratégia oceano azul oferece um diferencial competitivo com o poder de transformar o negócio em referência.
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