Foto: Envato Elements
Nos últimos anos, a instabilidade econômica e política acendeu o alerta sobre a importância de diversificar mercados. Foi aí que a expansão internacional se projetou como estratégia de negócio para a empresa brasileira.
Multinacionais que já fizeram a internacionalização de seu negócio têm aumentado o investimento estrangeiro a fim de reduzir a dependência do mercado interno. Isso costuma diminuir os riscos empresariais.
Neste artigo, vamos explicar os motivos para buscar esse caminho. Acompanhe!
Por que investir na expansão internacional?
O mercado global oferece oportunidade ilimitada para a empresa que consegue projetar seu negócio internacionalmente. Diferentes perfis de consumidores, economia em evolução e a proximidade com o fornecedor ou parceiro são alguns benefícios.
Explorar esse novo universo é vantajoso para o negócio. Entre os pontos positivos, podemos destacar:
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ganho de projeção da marca no mercado internacional;
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aumento da competitividade;
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evolução do resultado financeiro;
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diminuição de risco;
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ampliação do desenvolvimento técnico e humano;
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maior acesso à inovação;
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redução da dependência do mercado interno.
O que está impulsionando a expansão internacional?
Apesar das vantagens, a decisão de expandir um negócio não é simples. É preciso superar alguns desafios da internacionalização: a questão cambial, a adequação ao novo mercado e a compreensão da lei local, por exemplo.
É por isso que a expansão internacional precisa ser muito bem avaliada. A decisão considera, também, os motivos para levar a operação para fora do país e para aumentar o investimento no exterior.
Uma pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral demonstra que 71,9% das multinacionais brasileiras aumentaram o investimento no exterior em 2017. A principal razão para incrementar a operação internacional é a necessidade de diminuir a dependência do mercado interno, que ainda sente o efeito da crise econômica.
Esse dado demonstra que a empresa que já fez a expansão internacional está priorizando o fortalecimento do negócio no contexto externo. Em 2017, segundo o estudo da Fundação Dom Cabral, apenas 39% das companhias consultadas aumentaram seu investimento no Brasil.
A pesquisa aponta que as multinacionais brasileiras estão mais satisfeitas com o desempenho obtido no mercado internacional do que no Brasil — com destaque para questões como faturamento, ampliação de vendas e lucratividade.
Como iniciar o processo de internacionalização?
A expansão internacional é desafiadora. A empresa precisa compreender bem o mercado no qual pretendem atuar, além de identificar toda barreira que possa dificultar o acesso ao novo país.
Para fazer o investimento valer a pena, é preciso planejar cuidadosamente a internacionalização. Podemos resumir esse planejamento em três etapas. Veja a seguir.
1. Análise do negócio
O ponto de partida deve ser o diagnóstico do potencial da companhia. Afinal, o que seu produto ou serviço tem a oferecer? Como se diferencia da concorrência? A empresa precisa avaliar se é competitiva no contexto internacional.
Além disso, a análise deve verificar se o negócio está pronto para iniciar esse processo. Ele vai depender de uma equipe preparada para a internacionalização e de recursos para fazer o investimento.
2. Escolha do mercado
Conhecendo a potencialidade e os recursos da empresa, é possível identificar o mercado mais estratégico para o negócio. O diagnóstico externo deve analisar o alinhamento do público consumidor, a concorrência, as regras para atuação no país e toda possível barreira.
3. Apoio profissional e parceria
Ao iniciar a internacionalização, a empresa vai enfrentar processos burocráticos e legais. O ideal é que sejam conduzidos por um profissional especializado.
Buscar um parceiro local é importante para fazer com que a expansão internacional seja bem-sucedida. A companhia vai depender de um fornecedor e de serviços que podem ser providos por um parceiro estratégico.
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