É comum que clientes de instituições financeiras tenham algum "dinheiro esquecido" depois de encerrar contas correntes ou poupanças, por exemplo. Embora os valores costumem ser pequenos, o montante ultrapassa a casa do bilhão, mostrando que há muitos brasileiros por aí com algum dinheiro remanescente de relacionamentos com bancos.
Pensando nisso, o Banco Central disponibilizou a plataforma Sistema Valores a Receber, onde é possível que pessoas físicas e jurídicas consultem se há algum dinheiro que lhe pertence.
A primeira fase, que teve como prazo final dia 16 de abril de 2022, o sistema disponibilizou R$ 3,9 bilhões para saques, mas apenas 8% do valor foi resgatado. Mas e quanto a segunda fase?
2º fase do Valores a Receber começou em fevereiro de 2023
O retorno das consultas estava marcado para começar no dia 2 de maio de 2022, mas devido a uma paralisação dos servidores do Banco Central que reinvidicavam reajuste salarial, a 2º fase da campanha foi adiada e retornou quase um ano depois, em 28 de fevereiro de 2023.
A partir desta data, consumidores de todo o país puderam começar a consultar eventuais valores esquecidos em instituições financeiras. Se o resultado for positivo, a orientação do Banco Central é que eles retornes ao site a partir de 7 de março para descobrir como solicitar a devolução do dinheiro.
Espera-se que cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas sejam beneficiadas pelo valor de R$ 6 bilhões disponível para devolução.
O que mudou na segunda fase do Valores a Receber?
Além dos recursos da primeira fase, na segunda etapa da campanha serão liberados valores de fontes como:
- Contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
- Tarifas cobradas indevidamente ou obrigações de crédito não previstas em termos de compromisso;
- Contas encerradas de pagamento pré e pós pagas que tenham saldo disponível.
Também não será mais necessário o agendamento prévio para o resgate dos valores. Na próxima fase será possível pedir o resgate dos recursos já no momento da primeira consulta.
O sistema contará com novas informações repassadas pelas instituições financeiras. Isto quer dizer que mesmo quem já resgatou e quem não tinha valores a receber na primeira etapa do processo deve consultar a plataforma novamente e ver se há ou não valores novos.
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