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Com a proposta de melhorar os resultados, é comum que muitas empresas promovam a competição interna entre os funcionários. A prática busca estimular o profissional a se empenhar mais, para superar o resto da equipe. Mas, até que ponto isso é saudável?
Com a proposta de melhorar os resultados, é comum que muitas empresas promovam a competição interna entre os funcionários. A prática busca estimular o profissional a se empenhar mais, para superar o resto da equipe. Mas, até que ponto isso é saudável?
Para o especialista Silvio Celestino, sócio-fundador da Alliance Coaching, a competição interna precisa ser tratada com muito cuidado, pois cada um reage de uma forma:
Pessoas que se motivam com a competição
'Esses profissionais encaram o ambiente competitivo como uma maneira positiva de entregar os trabalhos com mais excelência e ser visto como um melhor funcionário'. No entanto, eles precisam ser éticos e saber respeitar os outros colegas e as normas.
Pessoas que se desmotivam com a competição
São os empregados que querem aprender, adquirir mais conhecimento e experiência na área. Portanto, a competição, para eles, não é algo motivador. 'Esses funcionários preferem o desafio de fazer bem seu trabalho ao ambiente competitivo'.
Pessoas que entendem que a competição é uma guerra
'Alguns profissionais tratam a prática como uma briga'. Dessa forma, em vez de usar a competição para se aprimorar e adquirir mais competências, a pessoa deseja ganhar de qualquer forma, cogitando até tomar atitudes antiéticas como fraudar regras ou números, por exemplo.
Mas, como o líder pode saber quando a competição é saudável ou prejudicial?
A recomendação dada por Celestino é que ele analise como foram feitos os processos seletivos para saber se a empresa contratou funcionários que se motivam ou não com o ambiente competitivo. “É importante avaliar a cultura dos integrantes da equipe antes de estabelecer o método, pois, às vezes, a competição pode ser um tiro no pé”. Para isso, o líder precisa ser capaz de responder a seguinte pergunta para cada integrante do time:
1. Qual é o valor que essa pessoa vê em trabalhar na empresa e no departamento?
Se a resposta for 'eu quero aprender e cooperar mais', o profissional é do tipo que não se sente motivado trabalhando em um ambiente competitivo.
Se a resposta for 'eu quero atingir os maiores resultados possíveis e trabalhar com os melhores colegas na minha área', o funcionário é do tipo que encara a competição como algo saudável.
Dessa forma, o líder consegue conhecer bem a sua equipe e saber como extrair o máximo dela.
Mulheres tendem a ser mais cooperativas do que competitivas
Quando os funcionários têm a intenção de cooperar e contribuir mutuamente, o resultado gerado é muito maior do que sozinho. Para Celestino, a formação cultural das mulheres tende a ser mais de cooperação do que a dos homens. Portanto, “um ambiente competitivo onde a maioria é mulher pode desfavorecer a corporação, já que elas têm um senso de colaboração maior”.
Leia também:
» Como reter talentos nas empresas
» A sua equipe apresenta diversidade intelectual?
Pessoas que se motivam com a competição
'Esses profissionais encaram o ambiente competitivo como uma maneira positiva de entregar os trabalhos com mais excelência e ser visto como um melhor funcionário'. No entanto, eles precisam ser éticos e saber respeitar os outros colegas e as normas.
Pessoas que se desmotivam com a competição
São os empregados que querem aprender, adquirir mais conhecimento e experiência na área. Portanto, a competição, para eles, não é algo motivador. 'Esses funcionários preferem o desafio de fazer bem seu trabalho ao ambiente competitivo'.
Pessoas que entendem que a competição é uma guerra
'Alguns profissionais tratam a prática como uma briga'. Dessa forma, em vez de usar a competição para se aprimorar e adquirir mais competências, a pessoa deseja ganhar de qualquer forma, cogitando até tomar atitudes antiéticas como fraudar regras ou números, por exemplo.
Mas, como o líder pode saber quando a competição é saudável ou prejudicial?
A recomendação dada por Celestino é que ele analise como foram feitos os processos seletivos para saber se a empresa contratou funcionários que se motivam ou não com o ambiente competitivo. “É importante avaliar a cultura dos integrantes da equipe antes de estabelecer o método, pois, às vezes, a competição pode ser um tiro no pé”. Para isso, o líder precisa ser capaz de responder a seguinte pergunta para cada integrante do time:
1. Qual é o valor que essa pessoa vê em trabalhar na empresa e no departamento?
Se a resposta for 'eu quero aprender e cooperar mais', o profissional é do tipo que não se sente motivado trabalhando em um ambiente competitivo.
Se a resposta for 'eu quero atingir os maiores resultados possíveis e trabalhar com os melhores colegas na minha área', o funcionário é do tipo que encara a competição como algo saudável.
Dessa forma, o líder consegue conhecer bem a sua equipe e saber como extrair o máximo dela.
Mulheres tendem a ser mais cooperativas do que competitivas
Quando os funcionários têm a intenção de cooperar e contribuir mutuamente, o resultado gerado é muito maior do que sozinho. Para Celestino, a formação cultural das mulheres tende a ser mais de cooperação do que a dos homens. Portanto, “um ambiente competitivo onde a maioria é mulher pode desfavorecer a corporação, já que elas têm um senso de colaboração maior”.
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