Foto: Shutterstock
No Brasil, mais da metade (57%) das empresas não apresenta mulheres em cargos de liderança, de acordo com a pesquisa 'Women in Business 2015', da Grant Thornton. Com o resultado, o País assumiu a 3ª posição entre os que menos promovem funcionárias para posições mais altas.
O professor da Emory University Melvin Konner, em artigo no The Wall Street Journal, defende que para um mundo melhor, as dirigentes precisam ser mulheres: 'estudos descobriram que as mulheres são superiores aos homens na maioria dos aspectos que contarão no futuro'.
Para a professora do departamento de gestão da Lehigh University Corine Post, a discussão é interessante e intrigante. 'Acho que o problema é essa ideia de que homens e mulheres são tão diferentes', disse ela no evento Women in Leadership Summit 2015, da Harvard Business Review Brasil.
Segundo Corine, pesquisas apontam que 4 fatores sustentam o argumento de que as mulheres serão líderes mais eficientes do que os homens:
1. A economia mundial de hoje exige uma liderança relacional, colaborativa, inclusiva e que oriente a equipe;
2. Mulheres são eficientes em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geograficamente dispersas;
3. Mulheres sabem habilitar a comunicação participativa;
4. Mulheres conseguem fomentar a aprendizagem colaborativa.
No entanto, ao questionar por que ainda existem tão poucas mulheres em posições de liderança, Corine faz um contraponto: 'o contexto também importa'. Para ela, é necessário fazer visível o invisível e expandir o debate para as equipes de trabalho e a família.
Por outro lado, a diretora do instituto global McKinsey, Tracy Francis, acredita que 'não existe país no mundo que tenha igualdade no trabalho sem ter igualdade na sociedade'. Segundo ela, um estudo do McKinsey identificou seis tipos de medidas para combater a desigualdade de gênero nas empresas:
1. Incentivos e apoio financeiros
Pode incluir vouchers e políticas fiscais.
2. Tecnologia e infraestrutura
Ambientes e transporte seguros.
3. Capacitação
Formação e treinamentos em instituições e educação para a saúde reprodutiva.
4. Advocacia e conversas
Diálogos comunitários e campanhas de mídia social.
5. Criação de oportunidades econômicas
Políticas de diversidade no local de trabalho e criação de empregos.
6. Leis, políticas e regulamentação
Leis de incentivo à diversidade de gênero e cotas para a representação política.
No Brasil, mais da metade (57%) das empresas não apresenta mulheres em cargos de liderança, de acordo com a pesquisa 'Women in Business 2015', da Grant Thornton. Com o resultado, o País assumiu a 3ª posição entre os que menos promovem funcionárias para posições mais altas.
O professor da Emory University Melvin Konner, em artigo no The Wall Street Journal, defende que para um mundo melhor, as dirigentes precisam ser mulheres: 'estudos descobriram que as mulheres são superiores aos homens na maioria dos aspectos que contarão no futuro'.
Para a professora do departamento de gestão da Lehigh University Corine Post, a discussão é interessante e intrigante. 'Acho que o problema é essa ideia de que homens e mulheres são tão diferentes', disse ela no evento Women in Leadership Summit 2015, da Harvard Business Review Brasil.
Segundo Corine, pesquisas apontam que 4 fatores sustentam o argumento de que as mulheres serão líderes mais eficientes do que os homens:
1. A economia mundial de hoje exige uma liderança relacional, colaborativa, inclusiva e que oriente a equipe;
2. Mulheres são eficientes em situações que requerem uma coordenação e cooperação, sobretudo, com equipes grandes e geograficamente dispersas;
3. Mulheres sabem habilitar a comunicação participativa;
4. Mulheres conseguem fomentar a aprendizagem colaborativa.
No entanto, ao questionar por que ainda existem tão poucas mulheres em posições de liderança, Corine faz um contraponto: 'o contexto também importa'. Para ela, é necessário fazer visível o invisível e expandir o debate para as equipes de trabalho e a família.
Por outro lado, a diretora do instituto global McKinsey, Tracy Francis, acredita que 'não existe país no mundo que tenha igualdade no trabalho sem ter igualdade na sociedade'. Segundo ela, um estudo do McKinsey identificou seis tipos de medidas para combater a desigualdade de gênero nas empresas:
1. Incentivos e apoio financeiros
Pode incluir vouchers e políticas fiscais.
2. Tecnologia e infraestrutura
Ambientes e transporte seguros.
3. Capacitação
Formação e treinamentos em instituições e educação para a saúde reprodutiva.
4. Advocacia e conversas
Diálogos comunitários e campanhas de mídia social.
5. Criação de oportunidades econômicas
Políticas de diversidade no local de trabalho e criação de empregos.
6. Leis, políticas e regulamentação
Leis de incentivo à diversidade de gênero e cotas para a representação política.
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