Foto: Divulgação/BucketFeet
Muitas pessoas acreditam que para abrir uma empresa é necessário ter anos de experiência. Já outros entendem que é fundamental ter a veia empreendedora. Para Raaja Nemani e Aaron Firestein, houve duas possibilidades: acaso ou destino. Os dois se conheceram fora de casa, em Buenos Aires, em 2008. Nemani havia abandonado a sua carreira no mercado financeiro em Chicago, com o objetivo de conhecer o mundo. Firestein tinha acabado de se formar na faculdade. Os dois estavam participando de um projeto voluntário na mesma favela quando se tornaram amigos.
Antes de continuar a sua viagem, Nemani comprou um par de tênis e chamou Firestein e mais dois artistas para ajudá-lo a decorar com suas próprias mãos. Nemani foi embora da Argentina e a surpresa veio logo depois. 'Em lugares completamente diferentes culturalmente como em Botswana, no Nepal, no Reino Unido e na Austrália, as pessoas comentavam dos meus sapatos. Eu percebi o poder inacreditável que eles tinham', disse Nemani em um artigo da revista 'Inc'.
O impacto foi tão grande que ele perguntou a Firestein se o amigo gostaria de transformar isso tudo em um negócio. Firestein gostou da ideia, mas havia um detalhe: nenhum dos dois conhecia o mercado de calçados. Após realizar uma série de pesquisas na internet, a dupla concluiu que precisaria fabricar os tênis fora dos Estados Unidos. No entanto, eles não tinham contatos fora do país. Foi quando Nemani e Firestein conseguiram entrar em contato com um produtor da China e investiram 30 mil dólares cada um e fundaram a BucketFeet, uma marca de calçados com desenhos de artistas de todo o mundo. Nos dois primeiros anos, eles não receberam salário, pois o dinheiro que ganhavam era todo reinvestido para criar novos produtos. Depois de algum tempo, um grande empreendedor americano descobriu a BucketFeet e ajudou a marca a ter seus produtos conhecidos por grandes redes como Blomingdales e Nordstroms.
Foto: Divulgação/BucketFeet
Por não conhecerem o mercado em que estavam se aventurando, Nemani e Firestein encontraram muitas pedras no caminho. Em 2011, eles tiveram problemas por falta de planejamento da logística de entrega e tiveram que descarregar com suas próprias mãos 2600 pares de tênis durante uma tempestade na neve. Esse foi apenas um dos desafios que a dupla enfrentou. Na primeira remessa, por exemplo, eles pediram o mesmo número de sapatos em cada tamanho. 'Muito burros', falou Nemani.
Apesar das dificuldades, os empreendedores aprenderam com seus erros. Hoje, a companhia já vendeu quase meio milhão de pares de tênis, tem um networking de mais de 30 mil artistas espalhados por diversas partes do mundo e arrecadou mais de 7 milhões de dólares com financiamento coletivo. Os produtos são vendidos em quatro lojas individuais, online e em centenas de revendedoras espalhadas por 25 países. Ações ousadas e inovadoras podem ser classificadas como loucuras no início, mas quando atingem o sucesso, mudam para corajosas. 'Nós somos grandes exemplos de que, no começo, você não precisa ter uma grande experiência, relacionamentos ou qualquer coisa para criar alguma coisa', diz Nemani.
Muitas pessoas acreditam que para abrir uma empresa é necessário ter anos de experiência. Já outros entendem que é fundamental ter a veia empreendedora. Para Raaja Nemani e Aaron Firestein, houve duas possibilidades: acaso ou destino. Os dois se conheceram fora de casa, em Buenos Aires, em 2008. Nemani havia abandonado a sua carreira no mercado financeiro em Chicago, com o objetivo de conhecer o mundo. Firestein tinha acabado de se formar na faculdade. Os dois estavam participando de um projeto voluntário na mesma favela quando se tornaram amigos.
Antes de continuar a sua viagem, Nemani comprou um par de tênis e chamou Firestein e mais dois artistas para ajudá-lo a decorar com suas próprias mãos. Nemani foi embora da Argentina e a surpresa veio logo depois. 'Em lugares completamente diferentes culturalmente como em Botswana, no Nepal, no Reino Unido e na Austrália, as pessoas comentavam dos meus sapatos. Eu percebi o poder inacreditável que eles tinham', disse Nemani em um artigo da revista 'Inc'.
O impacto foi tão grande que ele perguntou a Firestein se o amigo gostaria de transformar isso tudo em um negócio. Firestein gostou da ideia, mas havia um detalhe: nenhum dos dois conhecia o mercado de calçados. Após realizar uma série de pesquisas na internet, a dupla concluiu que precisaria fabricar os tênis fora dos Estados Unidos. No entanto, eles não tinham contatos fora do país. Foi quando Nemani e Firestein conseguiram entrar em contato com um produtor da China e investiram 30 mil dólares cada um e fundaram a BucketFeet, uma marca de calçados com desenhos de artistas de todo o mundo. Nos dois primeiros anos, eles não receberam salário, pois o dinheiro que ganhavam era todo reinvestido para criar novos produtos. Depois de algum tempo, um grande empreendedor americano descobriu a BucketFeet e ajudou a marca a ter seus produtos conhecidos por grandes redes como Blomingdales e Nordstroms.
Foto: Divulgação/BucketFeet
Por não conhecerem o mercado em que estavam se aventurando, Nemani e Firestein encontraram muitas pedras no caminho. Em 2011, eles tiveram problemas por falta de planejamento da logística de entrega e tiveram que descarregar com suas próprias mãos 2600 pares de tênis durante uma tempestade na neve. Esse foi apenas um dos desafios que a dupla enfrentou. Na primeira remessa, por exemplo, eles pediram o mesmo número de sapatos em cada tamanho. 'Muito burros', falou Nemani.
Apesar das dificuldades, os empreendedores aprenderam com seus erros. Hoje, a companhia já vendeu quase meio milhão de pares de tênis, tem um networking de mais de 30 mil artistas espalhados por diversas partes do mundo e arrecadou mais de 7 milhões de dólares com financiamento coletivo. Os produtos são vendidos em quatro lojas individuais, online e em centenas de revendedoras espalhadas por 25 países. Ações ousadas e inovadoras podem ser classificadas como loucuras no início, mas quando atingem o sucesso, mudam para corajosas. 'Nós somos grandes exemplos de que, no começo, você não precisa ter uma grande experiência, relacionamentos ou qualquer coisa para criar alguma coisa', diz Nemani.
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