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Como definir o preço de exportação de forma estratégica


Foto: Envato Elements

A correta definição do preço de exportação de um produto é um elemento crítico quando se trata de obter sucesso ao negociar no 
mercado internacional, dada a sua relevância para a rentabilidade da empresa.

No estudo do mercado-alvo, é essencial incluir a avaliação de qualquer variável que possa afetar o preço. Se for muito alto, o produto não será vendido. Se for muito baixo, o lucro pode não ser suficiente para cobrir os custos. Portanto, o preço deve variar entre um limite inferior (custo) e um limite superior estabelecido pela condição do mercado e do próprio produto.

Preparamos este artigo com dicas para apoia-lo nesse processo. Boa leitura!

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Considere o custo de produção

O custo de um produto inclui todos os investimentos, desde sua fabricação até sua disponibilização em estoque. Tal despesa pode ser fixa (isto é, mantida independentemente da quantidade produzida) ou variável (muda de acordo com o número dos itens fabricados).

Se exportar significa produzir mais sem aumentar o custo fixo, trabalhando apenas com o variável, o produto destinado à exportação será feito a um custo unitário menor.

Entre os aspectos determinantes dos gastos variáveis, estão:

  • Matéria-prima: investimento em insumo ou bem a ser processado;
  • Mão de obra: quando pensada com base na quantidade a ser produzida, o custo da mão de obra varia de acordo com os parâmetros de volume de produção, sazonalidade e grau de especialização;
  • Além disso, há ainda outros custos ligados à fabricação, como o consumo de energia e a depreciação de equipamentos.

Leve em conta os gastos com exportação

A soma das despesas ligadas à exportação varia de acordo com a cotação ou negociação realizada, ambas regulamentadas pelo termo de vendas internacional (Incoterms).

Para definir estrategicamente o preço de exportação de um produto, é recomendável prever gastos com:

  • Estudo de mercado específico para o país de destino;
  • Viagens de negócios;
  • Comunicação;
  • Taxas, impostos ou outros custos relacionados à atividade do representante no exterior (se for o caso);
  • Consultores ou despachantes aduaneiros;
  • Qualquer eventual adaptação ou modificação do produto ou sua embalagem.

Assim como acontece com o custo de produção, os principais gastos com exportação podem ser classificados em duas categorias: fixos e variáveis.

Fixos

São os gastos relativos à manutenção de uma unidade de exportação ou gestão em operação. Eles continuam a ser gerados mesmo que nenhuma exportação seja efetuada, uma vez que são indispensáveis para que a empresa permaneça ativa.

Variáveis

Essa categoria inclui despesas bancárias, embalagens especiais, rótulos específicos, contratação de seguro e transporte interno para o porto, gastos portuários, taxa de desembaraço aduaneiro e imposto de exportação, por exemplo.
 


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