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Agronegócio Inovação & Tecnologia

Inovar durante a crise do coronavírus: é possível?

Foto: Envato Elements

A crise causada pela pandemia do coronavírus tem atingido empresas de diversos segmentos no Brasil e no mundo. Seja pela adaptação inicial a modelos de trabalho remoto para se adequar às orientações de isolamento social ou pelos desafios da retomada, após meses de estagnação, muitos negócios estão enfrentando os efeitos da pandemia, que se mostram duradouros.

Em uma crise tão repentina e singular, é possível encontrar formas de inovar? Para Lorhan Caproni, co-fundador da BotCity, a resposta é sim – e um dos caminhos é a tecnologia.

Responsável pelo desenvolvimento de robôs inteligentes que ajudam a multiplicar a produtividade, integrar sistemas e oferecer apoio operacional, a empresa tem identificado um novo olhar dos clientes sobre a inovação. "Houve uma aceleração da digitalização das empresas por conta do home office. Além disso, nossa demanda aumentou com muitos projetos sendo antecipados, já que a busca por eficiência se tornou um tema ainda mais crítico", afirma Lorhan.

A implementação da tecnologia surge como uma aliada quando o desejo é inovar. Isso porque ferramentas tecnológicas podem se ocupar dos processos mais operacionais da empresa, liberando o time de pessoas para buscar novas ideias, análises e projetos.

"Muitas tecnologias são investimentos acessíveis para pequenas e médias empresas. A inovação é modificar processos", explica Lorhan. Ele identifica que todo o mercado está com uma "nova sensibilidade ao novo" – isso porque, a partir de março, as mudanças foram rápidas e intensas. Com novos protocolos de segurança e processos mais flexíveis, o momento é propício para quebrar paradigmas.

Exemplos

Na BotCity, o co-fundador tem encontrado uma série de exemplos de negócios que conseguiram, com adaptações rápidas, se reposicionar e obter ganhos no contexto da pandemia. Um deles é o de um escritório de contabilidade que, com muitos pedidos de cancelamento de contratos, começou a perder faturamento. "Profissionais qualificados em planejamento tributário estavam imersos na operação", afirma. Com a implementação de robôs para executarem processos de notas, o escritório passou a oferecer o serviço de consultoria para seus clientes, se tornando um parceiro e aproveitando melhor a capacidade técnica dos funcionários.

Outro exemplo é o de uma loja, que conta com e-commerce e ponto de venda físico. A checagem do estoque, que recebia milhares de produtos, era feita manualmente pelos funcionários. Ao otimizar o processo de verificação com robôs, a empresa conseguiu identificar que 3% dos produtos, já pagos anteriormente, não eram entregues – o que representa uma perda significativa, sobretudo em um cenário de redução de custos. "Tecnologia e pessoas juntos podem criar supertimes para as empresas", conclui Lorhan.

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