Tirar uma ideia do papel e transformá-la em um negócio viável demanda não apenas planejamento e dedicação, mas também uma injeção substancial de capital. Afinal, a despesa operacional e administrativa de uma nova empresa é significativa.
Porém, a necessidade de apoio financeiro não termina quando a marca começa a prosperar: nessa nova fase, é preciso contar com um aporte externo para crescer. O problema é que nem sempre o empreendedor sabe como conseguir investimento para startups.
Quando o negócio está apenas começando, o alto risco limita o valor dos investimentos, uma vez que o investidor se preocupa com a estruturação da empresa e seu real potencial de crescimento. Já quando a startup está em franca expansão e conta com mais credibilidade no mercado, é possível obter um aporte maior.
Quer entender melhor como funcionam os investimentos para startups? Acompanhe a leitura para conhecer as melhores opções disponíveis para cada fase do negócio!
1. Aceleradoras
Uma aceleradora pode ser uma boa opção para uma startup em seu estágio inicial, já que esse tipo de organização oferece muito mais do que o simples apoio financeiro.
É possível ter acesso a mentoria, rede de contatos na área de atuação, auxílio profissional para o desenvolvimento do negócio e até mesmo ajuda especializada para firmar parceria com outra empresa e conquistar clientes.
É importante saber que a aceleradora exige participação no capital da empresa (em alguns casos, o percentual pode chegar a 20%).
2. Investidor-anjo
Um investidor-anjo é uma pessoa física que injeta capital próprio em uma empresa cuidadosamente selecionada, em troca de retorno sobre o lucro do valor aplicado. É um dos tipos de investimentos para startups mais procurados por empreendedores nos últimos anos.
Para conquistar um investidor-anjo, é preciso ter um plano de negócio bem-estruturado, com projeção de despesa e lucro, além de um bom pitch de apresentação. Normalmente, o aporte gira em torno de R$ 300 mil.
3. Capital semente
Chamado de seed money, o capital semente pode variar de R$ 300 mil a R$ 2 milhões. O investimento financeiro vem de um grupo, por isso o risco individual é menor. Isso costuma aumentar o aporte arrecadado.
4. Private equity
Quando a empresa necessita de investimento para dar um salto de crescimento ou expandir, um fundo de private equity podem ser uma boa escolha.
Essa opção implica em abrir mão de parte da empresa e permitir que os investidores envolvidos participem ativamente do plano de gestão para maximizar o resultado. Em contrapartida, o valor envolvido pode chegar a mais de R$ 30 milhões.
Para um empreendedor iniciante, buscar capital pode ser uma tarefa desafiadora, mas é fundamental para a viabilidade de qualquer negócio. Embora a concessão de aporte dependa muito mais do potencial de crescimento e do planejamento estratégico, existem alguns critérios que todo empresário deve observar ao procurar investimentos para startups:
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certifique-se de que seu produto tem valor de mercado e potencial de faturamento;
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mantenha um bom relacionamento com o investidor;
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preze a transparência para gerar credibilidade;
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aceite a cobrança como parte natural do processo;
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atualize o investidor sobre todo avanço e dificuldade em cada etapa;
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cerque-se de uma equipe competente;
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entenda a fundo seus direitos e deveres antes de fechar uma parceria ou assinar um contrato.
Além disso, é fundamental analisar os prós e contras de cada opção de investimentos para startups antes de escolher a mais adequada à sua realidade e ao objetivo de curto, médio e longo prazo do negócio.
Não existe uma regra única ou apenas um caminho: cada empresa tem sua particularidade. Uma injeção de capital que deu certo no estágio inicial da marca não é necessariamente a melhor opção na fase de crescimento ou escala.