O que você precisa saber:
- O Teto do INSS em 2026 é previsto em R$ 8.537,55;
- Esse valor estabelece o máximo que um beneficiário pode receber do INSS e influencia no cálculo do valor máximo que os contribuintes podem pagar;
- O reajuste do teto do INSS é calculado de acordo com o INPC.
O INSS é o órgão que paga aposentadorias e outros benefícios para os segurados — trabalhadores, microempreendedores individuais e até mesmo contribuintes individuais. Mas existe um limite máximo para esse pagamento: um teto que também estabelece o valor de contribuição.
Neste artigo, nós do Programa Avançar vamos falar mais sobre essa faixa-limite, explicar como ela funciona e o que pode facilitar o recebimento desse valor quando você se aposentar.
Leia agora!
O que é o Teto do INSS?
Teto do INSS é o valor máximo que um beneficiário do INSS pode receber. Também chamado de teto previdenciário, ele é reajustado todo ano pelo Governo Federal.
A partir do seu estabelecimento também são calculadas as contribuições feitas pelos beneficiários, que não devem ultrapassar seu limite, seja em proventos ou contribuições.
Como o Teto do INSS é ajustado?
O ajuste do Teto do INSS é feito tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um indicador mensurado pelo IBGE que aponta o poder de compra da população de baixa renda no Brasil.
O INPC também é usado como base para o aumento do salário-mínimo, já que leva em conta a inflação dos produtos e serviços no país.
Quanto é o Teto do INSS em 2025?
Em 2026, o Teto do INSS está previsto em R$ 8.537,55, de acordo com as projeções de reajuste do Governo Federal com base no INPC.
Assim, o valor máximo que você receberá caso se aposente em 2026 será o mesmo, considerando o limite vigente no momento da concessão do benefício.
Tabela de valores do teto do INSS ao longo dos anos
Desde 1994, quando o Real foi implantado no Brasil, a tabela do teto do INSS é atualizada anualmente. Veja agora quais são os valores históricos dela e a porcentagem de reajuste em comparação com o ano anterior:
Quem recebe o teto máximo do INSS?
Para receber o teto do INSS, o trabalhador deve ter feito uma contribuição média igual ou superior ao teto do INSS no ano de aposentadoria durante seus anos de trabalho.
Ou seja, em toda sua vida de contribuinte, todos os valores recebidos pelo trabalhador devem ser somados e divididos e o resultado precisa ser igual ou maior do que o teto do INSS quando o trabalhador for se aposentar.
Também é possível receber o teto do INSS se o trabalhador preencher algum dos requisitos de alguma aposentadoria que corresponda a 100% do valor de contribuição.
Por fim, contribuintes facultativos — pessoas com mais de 16 anos que não exercem atividade remunerada, não tendo registro em Carteira de Trabalho, mas pagam o INSS para ter direito aos seus benefícios da Previdência — devem pagar pelo menos 20% do teto durante o período de contribuição para conseguir o teto do INSS.
O que fazer para receber o valor máximo da aposentadoria?
Para receber o valor máximo da aposentadoria, além de cumprir os requisitos anteriores, é preciso ter os anos de contribuição necessários. Eles são os seguintes:
- 40 anos de contribuição, se homem;
- 35 anos de contribuição, se mulher.
Também deve-se considerar um adicional (“pedágio”) de 100% sobre o tempo que faltava para completar estes anos de contribuição na data da Reforma da Previdência (2019).
Qual o valor máximo de contribuição para o INSS?
A contribuição mensal do INSS é o pagamento que o contribuinte faz todo mês para poder receber o benefício no futuro. Essa contribuição não tem um valor fixo para todos: ela varia de acordo com a faixa salarial em que o trabalhador se encontra.
Cada faixa salarial tem uma alíquota de contribuição, que é usada para calcular quanto será pago para o INSS. A fórmula para calcular o valor é a seguinte:
Contribuição = (Salário bruto/10) x Alíquota
Porém, a regra para todos é que a taxa de contribuição não deve ultrapassar o teto do INSS. Em outras palavras, mesmo que uma pessoa receba mais do que a faixa-limite, sua contribuição será calculada de acordo com o valor máximo vigente.
Por exemplo, se alguém recebe R$ 10.000 de salário, sua contribuição para o INSS será calculada tendo como base o teto, que em 2026 está previsto em R$ 8.537,55.
Qual a tabela de alíquotas do INSS?
As faixas de contribuição do INSS variam de acordo com a categoria do contribuinte. Dessa forma, nas categorias de empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, as alíquotas são diferentes se comparadas com a categoria de contribuinte individual, facultativo e Microempreendedor Individual (MEI).
A contribuição para o INSS na categoria de empregados efetivos, domésticos e avulsos, por exemplo, segue o modelo de faixas progressivas, em que a alíquota aumenta conforme a remuneração. Por isso, no ano passado, a tabela foi:
- Salário: até R$ 1.518 (salário-mínimo em 2025) — Alíquota de contribuição: 7,5%;
- Salário: entre R$ 1.518,01 e R$ 2.793,88 — Alíquota de contribuição: 9%;
- Salário: entre R$ 2.793,89 e R$ 4.190,83 — Alíquota de contribuição: 12%;
- Salário: entre R$ 4.190,84 até o teto — Alíquota de contribuição: 14%.
Em 2026, a tabela oficial será atualizada pelo Governo Federal, mas o formato progressivo das contribuições deve ser mantido, com faixas corrigidas de acordo com o INPC.
Já para os contribuintes facultativos, individuais ou MEI, as alíquotas variam de acordo com a separação das categorias, que são: facultativo de baixa renda, em que a alíquota é de 5%; facultativo ou contribuinte individual (sem aposentadoria por tempo de contribuição), em que a alíquota é de 11%; e facultativo ou contribuinte individual, em que a alíquota é de 20%.
Agora que você já sabe como funciona o Teto do INSS, que tal aprender mais sobre o salário-mínimo do próximo ano? Preparamos um artigo com tudo o que você precisa saber em nosso blog!
Saiba mais sobre o Programa Avançar
Com foco no desenvolvimento do empreendedor, trazemos uma série de conteúdos que auxiliam na gestão do seu negócio. Além de vídeos, podcasts e ebooks atualizados com as novidades do mercado, o Avançar oferece uma série de cursos com foco no empreendedor, entre eles: o Curso de Educação Financeira e o Curso de Crédito.
Comece agora mesmo seu curso gratuitamente e ganhe um certificado digital. Cadastre-se!
Como abrir sua Conta MEI Santander
Simples, digital e precisa de apenas 2 documentos:
• Documento de identidade (RG ou CNH)
• Número de CPF
>> Abra a sua conta MEI <<
0 ⭐ (0 avaliações)
