As pequenas e médias empresas são, hoje, as maiores empregadoras do Brasil. Mais da metade dos empregos são gerados por essas empresas, o que simboliza a enorme importância de suas aspirações para determinar os rumos da economia.
Tendo em vista a representatividade do setor, o Insper, em parceria com o Banco Santander, criou o IC-PMN, que é divulgado periodicamente, com o objetivo de traduzir em números a confiança das PMEs brasileiras. São consideradas as respostas enviadas por representantes de negócios cujo faturamento anual seja de até R$ 80 milhões.
E por que medir a confiança do pequeno e médio empresariado é tão importante?
Influencia na atração de novos investimentos
Os grandes grupos econômicos internacionais contam com mecanismos para avaliar o quanto um país é confiável para receber investimentos. Um deles é o JPMorgan EMBI, cujo significado em português é Índice de Títulos de Mercados Emergentes.
Nesse aspecto, o IC-PMN representa muito mais do que uma pesquisa de opinião. Paralelamente às avaliações a respeito da confiança dos empresários, são coletadas e processadas informações a respeito das expectativas dos empresários sobre outros assuntos.
Entre os tópicos pesquisados, destacam-se as projeções de despesas, aspirações profissionais, aumento da receita e fatores de impacto para os negócios.
Portanto, conhecer a fundo o que os maiores geradores de riqueza do país esperam para seus negócios é imprescindível para garantir a atração de mais investimentos, uma vez que sinalizam para o mercado o que os investidores podem esperar de retorno.
Estimula a geração de empregos
Como vimos, as PMEs são as maiores geradoras de empregos do Brasil. A partir desse fato, é justo dizer que, quanto mais confiança os empresários desse segmento demonstrarem, mais empregos poderão ser gerados. E mais emprego, no final das contas, equivale a produzir mais riqueza.
Mão de obra ociosa representa um problema para a economia, não só pela renda que uma parcela da População Economicamente Ativa (PEA) deixa de auferir. No longo prazo, trabalhadores ociosos deixam de investir em formação, o que provoca a defasagem na qualificação.
Trabalhadores menos qualificados geram menos inovação, o que nos leva a concluir que a recolocação profissional deve ser uma prioridade também para as empresas.
Outra consequência do desemprego prolongado é que muitos trabalhadores acabam por se tornar empreendedores por necessidade.
Nesse caso, as chances de mortalidade precoce dos negócios aumentam, em função da pouca especialização e preparo que esses empreendedores acumulam antes de abrir uma empresa.
Esses e outros desdobramentos indesejáveis são mitigados quando o ambiente de negócios se mostra favorável. E uma das maneiras de comprovar isso é por meio de estudos e pesquisas como o IC-PMN.
Conheça o estudo completo
Alguns dos principais resultados da pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2018 apontam para a recuperação da confiança do pequeno e médio empresário brasileiro, com destaque para:
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65,7% estão confiantes em relação à recuperação da economia;
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o setor de serviços é o que mais inspira confiança, com 67,3% de avaliações positivas;
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as regiões Nordeste e Sul são as que apresentam os melhores índices regionais, com 66,7% e 66,6% dos empresários mostrando-se mais confiantes
Clique para acessar o Índice de Confiança do Pequeno e Médio Negócio na íntegra, e conheça os indicadores mais relevantes divulgados na pesquisa.