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'É muito importante capacitar as mulheres', diz diretora da Itaipu Binacional

Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Oferecer oportunidades de capacitação é fundamental para que as mulheres estejam preparadas para assumir os cargos de alto escalão nas empresas. É o que pensa a diretora financeira da Itaipu Binacional, Margaret Groff, um dos ícones da luta pela igualdade de gênero no trabalho.
 
'Na Itaipu Binacional, uma das medidas que fazem parte do programa de empoderamento das mulheres é a capacitação por meio de oficinas', disse ao Santander Negócios & Empresas, em entrevista especial para o Dia Internacional da Mulher. A trajetória de Margaret é repleta de desafios e conquistas. Formada em engenharia civil, ela iniciou sua carreira em um canteiro de obras, em uma empresa no interior do Paraná. 'Eu tive uma série de desafios, pois eu ainda era muito jovem e chefiava uma equipe de trabalhadores. Precisei vencer momentos de dificuldades para fazer com que o grupo confiasse na minha capacidade técnica', conta.

Em seguida, Margaret entrou na Itaipu Binacional e trabalhou em diferentes áreas. 'Eu sempre tive um papel de liderança. Isso está na minha formação e na minha personalidade'. Após alguns anos, ela decidiu se especializar no setor financeiro, pois desejava ser uma diretora: 'eu me preparei porque enxerguei as novas oportunidades'. Em 2003, o presidente da Itaipu Binacional queria trabalhar a questão do empoderamento das mulheres na empresa. Uma das primeiras medidas tomadas foi selecionar executivas que já estavam preparadas para ocupar cargos de gestão. Margaret foi uma das primeiras a ser promovida.

Hoje, aos 57 anos, ela é diretora financeira da Itaipu Binacional há 10 e, desde 2003, está à frente do programa de equidade de gênero. Margaret já foi reconhecida pela ONU Mulheres por desenvolver esse tipo de políticas nas empresas. Em sua gestão, a companhia dobrou o número de mulheres que ocupam níveis gerenciais. Apaixonada por inovação, Margaret diz que é uma solucionadora de problemas. 'A inovação é muito importante para mim, porque eu gosto das mudanças e acho que a gente tem que estar sempre melhorando', conta.

Para Margaret, um ponto relevante que deve ser discutido nas empresas é a implantação de medidas como horários mais flexíveis para as mães, por exemplo. Casada e com dois filhos, ela brinca: 'a gente se vira nos 30, né?'

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