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Quando você pensa em Google, o que passa pela sua cabeça? Provavelmente, uma das suas respostas será algo como 'jovens trabalhando em sofás e poltronas coloridas'. De acordo com o mais recente ranking internacional BrandZ, a gigante da tecnologia ultrapassou a Apple e voltou a ser a marca global mais valiosa do mundo em 2016.
Segundo o diretor-geral do Google Brasil, Fabio Coelho, a chave para o sucesso está muito além do ambiente de trabalho descontraído e envolve duas palavras simples, mas que, muitas vezes, não são executadas na prática. 'O segredo dessa organização, que pode ser utilizado como referência e exemplo, é uma combinação de propósito e performance, gerando auto engajamento', disse Coelho durante o evento Atmosphere Brasil, realizado pela companhia no dia 9 de junho de 2016. Com o tema 'Liderança Digital', o encontro buscou mostrar às empresas como melhorar a inovação e a colaboração no ambiente de trabalho. Entre os principais temas debatidos: o jeito de trabalhar do Google, o impacto das novas tecnologias no processo de transformação digital e o futuro do trabalho.
Para o diretor-geral do Google Brasil, é fundamental entender que o mundo tem uma nova realidade de trabalho e de vida. 'Acho que precisamos trabalhar da maneira que vivemos'. Para ele, a cultura aberta de colaboração, de propósito e engajamento é fundamental. Além disso, Leal destacou a importância cultura de inovação e aprendizado contínuo. 'A gente conhece várias empresas que se fecharam para a inovação. Com o tempo, as pessoas começam a não querer mais trabalhar lá e as companhias perdem a capacidade de ter parceiros'.
Em seguida, o diretor de Negócios do Google Brasil, Alessandro Leal, enumerou 8 princípios da cultura da empresa que podem responder à pergunta que muitas pessoas fazem: 'O que o Google faz para ser o Google?' São eles:
1. Pessoas brilhantes
'A gente busca exatamente a diversidade do mundo. Tentamos trazer para a companhia pessoas com pontos de vista diferentes'. Além disso, o mais importante é a capacidade de se adaptar à cultura da companhia: compartilhar e colaborar. 'Não acreditamos apenas na expertise individual'.
2. Inovação e capacidade de correr risco
Essa é a cultura de inovação que permeia as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos. 'O quanto antes a gente produzir uma ideia, antes vamos errar e arrumar. Erre rápido!', aconselha Leal.
3. Licença para sonhar
O Google busca um tipo de pessoas que deseja ter algo mais: 'queremos que os colaboradores ajudem a empresa a ser produtiva e entregar o resultado, mas consideramos a capacidade de pensar fora da caixa extremamente relevante'. Como exemplos, ele cita a criação de projetos como o Google News e o Gmail, que surgiram de funcionários que 'queriam algo mais'.
4. A criatividade tem limites
O diretor de Negócios do Google Brasil explica que a companhia tem uma metodologia que demonstra a importância de impor limites à criatividade. Os novos projetos são divididos da seguinte forma:
- 70% estão completamente ligados ao core business e à evolução da organização;
- 20% orbitam ao redor do core business, mas não são exatamente direcionados a ele, como o Google for Work;
- 10% estão desconectados do dia a dia dos negócios, por exemplo, o carro que dirige sozinho. É o chamado 'moonshot'.
5. Use dados, não opiniões
Segundo Leal, o Google avalia os projetos baseado em dados. 'As pessoas têm que ter fatos e dados para defender suas ideias. Esse manancial de informações é utilizado dentro de casa e também para gerar insights para nossos parceiros e clientes, entender, por exemplo, como os consumidores estão se movimentando'.
6. Compartilhe tudo que for possível
O executivo explica que todos os produtos e serviços lançados são antes testados pelos mais de 50 mil colaboradores do Google e também por pessoas de fora da companhia. 'Não é só o que nós pensamos que importa para o consumidor final', disse.
De acordo com ele, desde a criação da empresa, toda quinta-feira é realizada uma reunião onde os fundadores compartilham o que está acontecendo, erros e acertos. 'A transparência faz com que todo mundo a todo momento entenda para aonde estamos indo e remem para o mesmo lado'. Além disso, Leal relata que o Google cria, compartilha e recebe feedback de uma maneira instantânea: 'a gente tem uma versão que é atualizada instantaneamente por todos os participantes daquele projeto'.
7. As ideias vêm de todas as partes
Não se fechar. 'Esse é um dos principais motores que fazem com que a inovação do Google seja constante. Se a gente não inovar todos os dias, nos tornamos irrelevante em um curto espaço de tempo', falou.
8. Foco no usuário
'Entregar ao usuário e ao cliente algo que vai transformar o dia a dia deles. Focamos claramente no que pode ser entregue para melhorar a experiência'. A dica de Leal é ter conhecimento daquilo que a concorrência está fazendo, mas não se pautar nisso e adotar como o seu modo de trabalho.
Ao final, o diretor de Negócios do Google Brasil resumiu a apresentação em uma frase: 'A chave da nossa cultura está no engajamento de pessoas diferentes, dispostas a compartilhar sonhos e projetos focados no usuário, utilizando uma tecnologia habilitadora'.
Quando você pensa em Google, o que passa pela sua cabeça? Provavelmente, uma das suas respostas será algo como 'jovens trabalhando em sofás e poltronas coloridas'. De acordo com o mais recente ranking internacional BrandZ, a gigante da tecnologia ultrapassou a Apple e voltou a ser a marca global mais valiosa do mundo em 2016.
Segundo o diretor-geral do Google Brasil, Fabio Coelho, a chave para o sucesso está muito além do ambiente de trabalho descontraído e envolve duas palavras simples, mas que, muitas vezes, não são executadas na prática. 'O segredo dessa organização, que pode ser utilizado como referência e exemplo, é uma combinação de propósito e performance, gerando auto engajamento', disse Coelho durante o evento Atmosphere Brasil, realizado pela companhia no dia 9 de junho de 2016. Com o tema 'Liderança Digital', o encontro buscou mostrar às empresas como melhorar a inovação e a colaboração no ambiente de trabalho. Entre os principais temas debatidos: o jeito de trabalhar do Google, o impacto das novas tecnologias no processo de transformação digital e o futuro do trabalho.
Para o diretor-geral do Google Brasil, é fundamental entender que o mundo tem uma nova realidade de trabalho e de vida. 'Acho que precisamos trabalhar da maneira que vivemos'. Para ele, a cultura aberta de colaboração, de propósito e engajamento é fundamental. Além disso, Leal destacou a importância cultura de inovação e aprendizado contínuo. 'A gente conhece várias empresas que se fecharam para a inovação. Com o tempo, as pessoas começam a não querer mais trabalhar lá e as companhias perdem a capacidade de ter parceiros'.
Em seguida, o diretor de Negócios do Google Brasil, Alessandro Leal, enumerou 8 princípios da cultura da empresa que podem responder à pergunta que muitas pessoas fazem: 'O que o Google faz para ser o Google?' São eles:
1. Pessoas brilhantes
'A gente busca exatamente a diversidade do mundo. Tentamos trazer para a companhia pessoas com pontos de vista diferentes'. Além disso, o mais importante é a capacidade de se adaptar à cultura da companhia: compartilhar e colaborar. 'Não acreditamos apenas na expertise individual'.
2. Inovação e capacidade de correr risco
Essa é a cultura de inovação que permeia as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos. 'O quanto antes a gente produzir uma ideia, antes vamos errar e arrumar. Erre rápido!', aconselha Leal.
3. Licença para sonhar
O Google busca um tipo de pessoas que deseja ter algo mais: 'queremos que os colaboradores ajudem a empresa a ser produtiva e entregar o resultado, mas consideramos a capacidade de pensar fora da caixa extremamente relevante'. Como exemplos, ele cita a criação de projetos como o Google News e o Gmail, que surgiram de funcionários que 'queriam algo mais'.
4. A criatividade tem limites
O diretor de Negócios do Google Brasil explica que a companhia tem uma metodologia que demonstra a importância de impor limites à criatividade. Os novos projetos são divididos da seguinte forma:
- 70% estão completamente ligados ao core business e à evolução da organização;
- 20% orbitam ao redor do core business, mas não são exatamente direcionados a ele, como o Google for Work;
- 10% estão desconectados do dia a dia dos negócios, por exemplo, o carro que dirige sozinho. É o chamado 'moonshot'.
5. Use dados, não opiniões
Segundo Leal, o Google avalia os projetos baseado em dados. 'As pessoas têm que ter fatos e dados para defender suas ideias. Esse manancial de informações é utilizado dentro de casa e também para gerar insights para nossos parceiros e clientes, entender, por exemplo, como os consumidores estão se movimentando'.
6. Compartilhe tudo que for possível
O executivo explica que todos os produtos e serviços lançados são antes testados pelos mais de 50 mil colaboradores do Google e também por pessoas de fora da companhia. 'Não é só o que nós pensamos que importa para o consumidor final', disse.
De acordo com ele, desde a criação da empresa, toda quinta-feira é realizada uma reunião onde os fundadores compartilham o que está acontecendo, erros e acertos. 'A transparência faz com que todo mundo a todo momento entenda para aonde estamos indo e remem para o mesmo lado'. Além disso, Leal relata que o Google cria, compartilha e recebe feedback de uma maneira instantânea: 'a gente tem uma versão que é atualizada instantaneamente por todos os participantes daquele projeto'.
7. As ideias vêm de todas as partes
Não se fechar. 'Esse é um dos principais motores que fazem com que a inovação do Google seja constante. Se a gente não inovar todos os dias, nos tornamos irrelevante em um curto espaço de tempo', falou.
8. Foco no usuário
'Entregar ao usuário e ao cliente algo que vai transformar o dia a dia deles. Focamos claramente no que pode ser entregue para melhorar a experiência'. A dica de Leal é ter conhecimento daquilo que a concorrência está fazendo, mas não se pautar nisso e adotar como o seu modo de trabalho.
Ao final, o diretor de Negócios do Google Brasil resumiu a apresentação em uma frase: 'A chave da nossa cultura está no engajamento de pessoas diferentes, dispostas a compartilhar sonhos e projetos focados no usuário, utilizando uma tecnologia habilitadora'.