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Seja em um cenário econômico estável ou instável, no ambiente profissional ou pessoal, é comum que as pessoas se encontrem em situações em que o planejamento é arruinado por conta de algum imprevisto. A saída neste momento é acionar o plano B ou de contingência. Mas, e se a empresa não possuir esse projeto?
Há inúmeras inseguranças presentes em qualquer tipo de negócio. Ter um plano B pode definir o fracasso ou sucesso de uma empresa, sobretudo quando o projeto tem caráter inovador. Para prevenir problemas, o empreendedor deve tratar o plano de contingência como um investimento.
Para João Bonomo, coordenador do Núcleo Acadêmico de Vocação Empreendedora do Ibmec/MG, é importante revestir o empreendimento com um modelo de negócios que seja bastante inovador para um determinado mercado. 'O primeiro plano B recomendado é testar o empreendimento em outro segmento ou nicho de mercado'. Se a inovação não funcionou, a ideia é recolher e realizar o teste de um novo valor em outra área. Se, mesmo assim, o empreendedor não possuir tração para fazer essa nova investida, a recomendação é repensar o valor ou o negócio.
Seja para aumentar o faturamento ou para escalar melhor o negócio, o empreendedor que já possui um empreendimento deve sempre ter em mente um plano B. Bonomo explica que o empreendedor deve elaborar um plano B, sobretudo, para situações que são pouco oportunas, pois o mercado está muito volátil. 'É interessante que o empreendedor elabore planos contingenciais já que podem ocorrer retrações no cenário econômico a qualquer momento'.
O coordenador do Núcleo Acadêmico de Vocação Empreendedora do Ibmec/MG chama atenção para quem já trabalha com inovação: 'o empreendedor que já está inserido neste mercado deve tomar cuidado ao implantar modelos de negócios diferentes'. Por outro lado, Bonomo acrescenta que o empreendedor que trabalha com mercados mais tradicionais: 'deve entrar de cara no projeto inovador, tentando prospectar um nicho de mercado em que ele consiga adicionar um valor'.
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