Várias empresas adotam o horário flexível de jornada a fim de promover uma série de benefícios ao colaborador e à própria companhia. Dentre eles, podemos citar: 1. Diminuição de atrasos e, consequentemente, descontos do salário; |
2. Atração de talentos que não desejam um horário muito rígido;
3. Fuga de picos de trânsito ou rodízios;
4. Mais satisfação e comprometimento, que resultam em um melhor desempenho;
5. Flexibilidade de trabalho numa operação de home office.
Nem toda operação pode ser flexível, por exemplo, uma linha de operação na fábrica ou uma recepcionista, mas a grande maioria das operações de back-office permite uma flexibilidade de entrada e saída de 30 minutos a uma hora, sem comprometer o trabalho.
Entretanto, há uma confusão entre ser flexível e não registrar o ponto do colaborador, numa visão que parece ser antagônica. De fato, não é: o controle da jornada permite garantir que o acordo entre as partes está sendo cumprido e evita passivos trabalhistas desnecessários. Se o colaborador está cumprindo 2 horas a menos de trabalho, mas está entregando o resultado esperado e você não quer descontar o salário? Tudo bem!
Mas se ele está trabalhando mais que 8 horas diárias ou trabalhando em horário noturno, sua empresa necessita ter visibilidade, pois segundo a legislação trabalhista, é necessário pagar um valor adicional sobre as horas extras e sobre o horário noturno. O controle da jornada também evita que, eventualmente, gestores abusem dos colaboradores sem que a organização esteja ciente. Mesmo que seus colaboradores estejam em campo ou em home office, eles podem realizar o controle da jornada através do computador ou celular. Isso é possível através de sistemas baseados na Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e Emprego. Estes sistemas substituem a folha de ponto manual e permitem que todos os colaboradores, independentemente de onde estejam, possam ter a liberdade e flexibilidade, mas sem que a companhia perca o controle.
Fernando Angelieri é formado em Processamento de Dados pela FASP, com MBA em Gestão Estratégica de TI pela FIAP e em Administração pela FVG. Atuou em grandes empresas como Accenture e Microsoft e atualmente é um dos fundadores da TradingWorks, ferramenta na nuvem com foco na gestão de timesheet, atividades e projetos.
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