O conceito de governança corporativa está em evidência nos últimos anos nas empresas de todos os setores, desde a diretoria até entre os colaboradores.
O que motivou a valorização desse conceito nas companhias? As crises.
Historicamente, foram os anos 1990 e o início dos anos 2000 que definiram o valor da governança na comunidade mundial. Foi nessa época que ocorreram escândalos corporativos em empresas dos Estados Unidos, envolvendo pessoas do alto escalão, com reflexos negativos na economia internacional e, consequentemente, na confiança nessas instituições.
No Brasil não foi diferente. Em reflexo a uma onda mundial de investigações e revelações de grandes casos de desvio de verbas, tráfico de influência, conflitos de interesses e, é claro, corrupção, foi preciso mudar o cenário corporativo.
Na última década, as principais empresas brasileiras se viram na obrigação de olhar com mais cuidado para o tema da governança corporativa. Departamentos inteiros foram criados para cuidar da governança dentro das empresas.
O objetivo dessa implementação é criar uma estrutura transparente para as corporações e, inclusive, dar autonomia aos processos – que deixavam de ser estritamente vinculados aos gestores e donos.
Algumas ações de Governança Corporativa
Um dos pontos abordados como premissa para Governança Corporativa é o hierárquico. O organograma da empresa deve ser sólido e bem definido.
Cada um dos empregados deve saber exatamente quem são seus superiores e a quais departamentos eles estão vinculados.
É fundamental a participação de um conselho consultivo que auxilie a gestão. Trata-se de uma ferramenta que vai incentivar a autonomia da empresa, através de análises e tomadas de decisões em reuniões periódicas.
A Governança Corporativa é um instrumento que traz agilidade e eficiência para a gestão, ao mesmo tempo em que restaura a confiança da sociedade nas grandes corporações.