Toda pessoa que utiliza a internet para fazer uma compra, efetuar um pagamento, enviar e-mail ou trocar mensagem instantânea já ouviu, ao menos uma vez, o termo 'criptografia de dados'. Antes restrita ao setor bancário e a transações financeiras, a tecnologia que garante a segurança do usuário no mundo virtual é essencial na era digital.
Se para o usuário comum a criptografia é importante, no ambiente corporativo ela deve ser levada ainda mais a sério. Mas, afinal, como funciona a criptografia de dados? O que garante a segurança da informação que circula na rede mundial?
Para entender melhor o conceito e conhecer suas aplicações, continue a leitura.
O que é criptografia de dados?
É preciso compreender que a criptografia não é uma invenção do mundo moderno. O registro mais antigo de estratégia para esconder informação são os hieróglifos presentes em monumentos do Antigo Egito, com cerca de 4.500 anos. O princípio também foi utilizado pelo matemático Alan Turing na construção da máquina que traduzia as mensagens codificadas dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
Porém, a criptografia de dados utilizada hoje tem como base a tecnologia, ainda que sua função permaneça a mesma: proteger a informação e oferecer segurança e privacidade ao usuário. O dado é transformado em um código que só pode ser acessado e lido por pessoas autorizadas — remetente e destinatário.
A criptografia de dados tem várias aplicações no ambiente virtual:
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proteção empresarial;
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troca de informação na internet;
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segurança na transação de criptomoeda;
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assinatura digital de documentos;
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privacidade na navegação pessoal.
Como é feita a codificação dos dados?
A criptografia moderna utiliza chaves criptográficas, com quantidade variável de bits, para codificar uma informação que só pode ser acessada por quem tem autorização.
A segurança depende do número de bits utilizados: um algoritmo de 8 bits, por exemplo, tem 256 combinações de chaves; com 16 bits, as possibilidades de combinação sobem para 65535. Quanto maior o número de bits, maior a segurança.
Além disso, existem dois tipos de criptografia de dados:
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a simétrica, que conta com apenas uma chave e utiliza a mesma sequência para codificar e decodificar a informação;
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a assimétrica, que tem duas sequências distintas, uma para codificar e outra para decodificar os dados.
Apesar de não ser 100% segura (uma vez que a evolução da tecnologia não pode garantir segurança total), a criptografia de dados é a maneira mais eficiente de proteger uma informação no mundo virtual.
Qual é a importância da criptografia no ambiente corporativo?
Não faltam motivos para que uma empresa invista na criptografia de dados a fim de proteger suas informações e garantir a segurança do cliente, fornecedor e colaborador.
Além de prevenir o roubo de dados por um hacker ou cibercriminoso, integrar a criptografia na rotina da empresa traz mais segurança em outros aspectos. Veja a seguir!
Troca de mensagem
Uma informação que circula na web na forma de mensagem pode ser criptografada. Assim, apenas o destinatário pode acessá-la.
Armazenamento em nuvem
O dado guardado em nuvem (em um provedor específico) é criptografado para que não seja corrompido ou vazado.
Dados sigilosos
Informações do cliente, estratégias de negócio, registros de operações financeiras e contratos fazem parte de um conjunto de dados empresariais que exige sigilo — seja para proteger a privacidade do usuário ou prevenir espionagem industrial.
Navegação
Criptografar dados de acesso do colaborador aumenta a segurança na navegação, tanto no terminal da empresa quanto no dispositivo móvel (que pode utilizar uma rede pública para se conectar).
Diariamente, o empresário brasileiro lida com uma grande variedade de informações confidenciais. Por isso, a criptografia de dados é um recurso indispensável para garantir a segurança do negócio e evitar transtorno à organização.
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