Além do domínio técnico, a forma de se comportar e de interagir com os colegas merece destaque na hora de escolher o melhor candidato para ocupar uma vaga na sua empresa. Para aumentar sua chance de acerto, é importante realizar uma boa avaliação psicológica de cada interessado. Esse tipo de análise também é necessária na equipe atual para potencializar a boa experiência do empregado e manter o time alinhado ao seu negócio.
A avaliação psicológica permite identificar traços comportamentais e motivacionais de cada profissional. De posse dessa informação, o gestor de RH consegue auxiliar o colaborador a se engajar mais, além de mapear qual candidato tem perfil compatível com a cultura organizacional.
Ainda está em dúvida sobre a relevância desse processo? Veja 4 bons motivos para começar a aplicá-lo na sua empresa!
Encontrar um perfil de candidato que se adapte à empresa
Há avaliações psicológicas que analisam aptidões do indivíduo, sua inteligência ou sua personalidade. Inclusive, monitoram como um candidato se comporta em determinadas circunstâncias:
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durante uma atividade em equipe, na qual precisa demonstrar boa habilidade em interagir e contribuir com os demais;
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situação em que um superior exerce autoridade sobre ele, de modo a verificar se ele sabe lidar com hierarquia;
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momento em que precisa exercer liderança e orientar um colega;
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contexto de pressão, em que não pode deixar o nervosismo tomar conta de suas ações;
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situação em que precisa se expor, o que pode apontar se é introvertido ou extrovertido.
Dá até para mapear se ele prioriza quantidade em vez de qualidade, se é capaz de seguir normas e se prefere atuar de maneira individual. Dependendo do cargo e do ramo de atuação da empresa, o resultado obtido nessa avaliação psicológica pode apontar qual candidato é o mais adequado para a vaga.
Verificar o relacionamento com os colegas
Outro ponto interessante é que, por meio de uma avaliação psicológica, dá para analisar traços comportamentais que impactam a relação entre um profissional e seus colegas.
É possível detectar, inclusive, se ele apresenta algum sinal de desmotivação e se tem uma visão conflitante com a da empresa, de modo a mapear seu perfil emocional.
Por exemplo, ao identificar uma atitude que poderia levar a assédio moral, especialmente no comportamento do líder. Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2018, mais de 21,2 mil relatos de assédiodesse tipo foram registrados em organizações brasileiras. A média é: 8 em cada 10 empresas apresentaram pelo menos uma denúncia.
Uma avaliação psicológica pode ajudar a evitar um caso assim no seu negócio, preservando sua imagem no mercado e o bem-estar no ambiente corporativo interno.
Complementar os demais métodos de seleção
Análise de currículo e entrevista nem sempre detectam traços de personalidade do colaborador que podem ser inadequados à empresa. Com a ajuda de diferentes testes psicológicos, será possível verificar todo ponto positivo ou negativo que tenha escapado nesses dois momentos, complementando o processo seletivo.
Por exemplo, o Teste AC (Atenção Concentrada) possibilita checar a capacidade de um profissional em manter sua concentração sob pressão por determinado intervalo de tempo. Isso é essencial em um negócio competitivo.
Já o teste palográfico pode ajudar a entender o grau de agressividade de uma pessoa, seu temperamento e seu humor — pontos importantes para o dia a dia em equipe.
Para aplicar uma avaliação psicológica na sua organização, é recomendado buscar o auxílio de uma empresa especializada no desenvolvimento de negócios e na construção de equipe. Ela poderá ajudar com toda a experiência necessária para implementar esse tipo de teste, a fim de extrair o maior número de informações valiosas de cada análise.