VUCA. Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. A sigla americana, que vem sendo cada vez mais discutida em ambientes corporativos, reflete algumas características do mundo atual, que passa por transformações cada vez mais constantes.
A letra V (Volatility) significa a inconstância das situações, que podem mudar a qualquer momento – e de forma cada vez mais rápida. A U (Uncertainty) relaciona-se às incertezas e à falta de previsibilidade, que podem elevar o índice de insegurança. C (Complexity) representa como o mundo dos negócios pode ser impactado por ações externas difíceis de compreender. E A (Ambiguity), que mostra que, em um cenário complexo, podemos tomar decisões ou interpretar algum fato de forma equivocada.
O VUCA, no entanto, pode guiar a forma como conduzimos nossos negócios – especialmente quando falamos em planejamento estratégico.
Como as mudanças no mundo dos negócios, assim como na sociedade, estão cada vez mais rápidas, a estratégia de uma organização precisa deixar de resistir às transformações e tornar-se mais volátil, fazendo com que a companhia seja capaz de seguir o que o mercado está regendo, estando preparada para as imprevisibilidades que o futuro pode reservar.
Surpresas realmente são inesperadas, mas cabe à empresa preparar-se para analisar as possibilidades que o mercado pode oferecer, conquistando a capacidade de agir diretamente, sem correr riscos.
Os princípios do VUCA, portanto, tendem a moldar a capacidade de uma empresa compreender as consequências de suas ações; estar preparada para realidades diferentes; interpretar oportunidades inesperadas, mas relevantes; e antecipar questões que guiam seu desenvolvimento.
COMO LIDAR
A organização precisa estar preparada para possíveis acontecimentos, propor ideias novas e inovadoras e sempre ter foco em melhores resultados. Se possui uma visão bem definida, todos os colaboradores saberão para onde devem seguir, mesmo que o mercado ou as condições de negócios mudem.
Ser ágil e adaptável também é fundamental. Não se preocupar em planejar demais, mas sim em aprender durante o caminho da execução. Empresas não podem mais seguir um único planejamento estratégico ao longo do ano, precisam adequá-lo de acordo com as transformações que acontecem mês a mês.
Mas, para isso, é preciso se disponibilizar a estar sempre atualizada ao cenário em que está inserida e desenvolver-se a ponto de compreender a complexidade das mudanças e, a partir de análises claras, agir de forma assertiva, rápida e prática.