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A Economia Criativa é um setor que tem demonstrado rápido crescimento nos cenários nacional e internacional e tem contribuído tanto para a geração de renda, como para a criação de empregos. No Brasil, a participação desse segmento foi de 2,7% do PIB em 2011, segundo um estudo realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), em 2012. No Reino Unido, referência em economia criativa, a contribuição chega a 5,8%.
O panorama da Economia Colaborativa também é de desenvolvimento. Empresas como Uber e AirBnB são alguns exemplos que têm desafiado a fronteira nacional e mostrado que a escala da Economia Colaborativa não é apenas local.
Diante disso, o Santander Negócios & Empresas convidou a professora da Business School São Paulo (BSP) Mônica Desiderio para ajudar a esclarecer as principais diferenças entre os dois conceitos. Acompanhe:
O QUE É
Economia Criativa
Compreende as atividades que possuem vínculo com o simbólico e a criatividade como elementos fundamentais para a produção de bens e serviços. O escopo da economia criativa não é fechado e encontra-se em evolução, dada sua estreita conexão com a tecnologia e as novas mídias em algumas áreas. Além de manifestações de artes e cultura, a economia criativa inclui as áreas de mídias (publicações e mídia impressa, além de audiovisual) e criações funcionais (moda, design, novas mídias, games e serviços criativos como publicidade, arquitetura, entre outras). A economia criativa tem relações de transbordamento muito próximas com o turismo e o esporte, e faz necessariamente uma interlocução com as questões de propriedade intelectual.
Economia Colaborativa
A economia colaborativa e o consumo colaborativo baseiam-se em uma reinvenção de antigos comportamentos mercantis, compartilhamentos, comércio, aluguel, enfim, atividades que movem a sociedade a partir de tecnologias baseadas em informação e novas mídias em escala inimagináveis. Outra forma de defini-la seria dizer que o acesso é mais relevante que a posse do bem ou serviço, o que indicaria profundas mudanças na forma de entender as relações econômicas e também no cenário para empresas e sociedades.
COMO ELAS SE INTERLIGAM
Economia Criativa
Como há estreita relação entre economia criativa e colaborativa, principalmente, nas questões baseadas no financiamento coletivo aos empreendimentos artísticos e culturais da economia criativa, é possível inferir que há espaços grandiosos a serem explorados.
Economia Colaborativa
São identificadas 3 modalidades de economia colaborativa, que podem ou não envolver lucros: (i) sistema de produtos e serviços, em que paga-se pela fração de uso – AirBnB e Uber são exemplos deste grupo; (ii) mercados de redistribuição, associados a trocas e doações; e (iii) estilos de vida colaborativos, em que há propensão à troca e ao compartilhamento de ativos intangíveis como tempo, espaço, habilidades e dinheiro. Nesta última categoria, encontra-se o Crowdfunding (financiamento coletivo), que possui uma estreita ligação com a economia criativa, o Coworking (compartilhamento de espaços de trabalho), o Crowdsourcing (inovação coletiva) e também o Couchsurfing (hospedagem solidária).
COMO UMA PME PODE SE INSPIRAR
Economia Criativa
O conceito traz lições importantes acerca do valor do ser humano, seu potencial criativo e novas possibilidades de realização. É importante reforçar que a economia criativa é um setor que cresce sistematicamente mais que o PIB e que oferece retornos consistentes não apenas em termos locais, mas também em termos de projeção de conhecimento, criatividade e inovação. Assim, a economia criativa oferece excelentes lições e instrumentos de reação para inspirar a empresa tradicional a rever suas operações.
Economia Colaborativa
A economia colaborativa pode proporcionar à empresa tradicional repensar a forma de utilização de seus ativos. A posse dos instrumentos de produção não necessariamente é a questão fundamental em uma sociedade que abre os olhos para a economia colaborativa. Isto não significa o fim da empresa como a entendemos há séculos, mas em alguns setores a economia colaborativa já se faz presente como alternativa à forma tradicional e isto é só o começo.
Economia Criativa
Compreende as atividades que possuem vínculo com o simbólico e a criatividade como elementos fundamentais para a produção de bens e serviços. O escopo da economia criativa não é fechado e encontra-se em evolução, dada sua estreita conexão com a tecnologia e as novas mídias em algumas áreas. Além de manifestações de artes e cultura, a economia criativa inclui as áreas de mídias (publicações e mídia impressa, além de audiovisual) e criações funcionais (moda, design, novas mídias, games e serviços criativos como publicidade, arquitetura, entre outras). A economia criativa tem relações de transbordamento muito próximas com o turismo e o esporte, e faz necessariamente uma interlocução com as questões de propriedade intelectual.
Economia Colaborativa
A economia colaborativa e o consumo colaborativo baseiam-se em uma reinvenção de antigos comportamentos mercantis, compartilhamentos, comércio, aluguel, enfim, atividades que movem a sociedade a partir de tecnologias baseadas em informação e novas mídias em escala inimagináveis. Outra forma de defini-la seria dizer que o acesso é mais relevante que a posse do bem ou serviço, o que indicaria profundas mudanças na forma de entender as relações econômicas e também no cenário para empresas e sociedades.
COMO ELAS SE INTERLIGAM
Economia Criativa
Como há estreita relação entre economia criativa e colaborativa, principalmente, nas questões baseadas no financiamento coletivo aos empreendimentos artísticos e culturais da economia criativa, é possível inferir que há espaços grandiosos a serem explorados.
Economia Colaborativa
São identificadas 3 modalidades de economia colaborativa, que podem ou não envolver lucros: (i) sistema de produtos e serviços, em que paga-se pela fração de uso – AirBnB e Uber são exemplos deste grupo; (ii) mercados de redistribuição, associados a trocas e doações; e (iii) estilos de vida colaborativos, em que há propensão à troca e ao compartilhamento de ativos intangíveis como tempo, espaço, habilidades e dinheiro. Nesta última categoria, encontra-se o Crowdfunding (financiamento coletivo), que possui uma estreita ligação com a economia criativa, o Coworking (compartilhamento de espaços de trabalho), o Crowdsourcing (inovação coletiva) e também o Couchsurfing (hospedagem solidária).
COMO UMA PME PODE SE INSPIRAR
Economia Criativa
O conceito traz lições importantes acerca do valor do ser humano, seu potencial criativo e novas possibilidades de realização. É importante reforçar que a economia criativa é um setor que cresce sistematicamente mais que o PIB e que oferece retornos consistentes não apenas em termos locais, mas também em termos de projeção de conhecimento, criatividade e inovação. Assim, a economia criativa oferece excelentes lições e instrumentos de reação para inspirar a empresa tradicional a rever suas operações.
Economia Colaborativa
A economia colaborativa pode proporcionar à empresa tradicional repensar a forma de utilização de seus ativos. A posse dos instrumentos de produção não necessariamente é a questão fundamental em uma sociedade que abre os olhos para a economia colaborativa. Isto não significa o fim da empresa como a entendemos há séculos, mas em alguns setores a economia colaborativa já se faz presente como alternativa à forma tradicional e isto é só o começo.
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