Foto: Shutterstock
O uso do trabalho remoto como o home office tem crescido cada vez mais, conforme apontam diversas pesquisas. Diante desse novo cenário, quais atitudes uma empresa deve tomar a fim de manter a sua cultura organizacional bem enraizada? Para o diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Wolnei Ferreira, as práticas podem variar de acordo com a atividade da companhia, o porte e o tipo de negócio. 'Há profissionais que são submetidos a uma cultura de mais rigidez, enquanto outras são mais liberais.'

De acordo com Ferreira, o primeiro passo é avaliar bem a conduta e o comportamento que a empresa deve ter de acordo com suas necessidades. 'Para vencer a perda de cultura, há organizações adotando sistemas mistos, em que o colaborador trabalha duas ou três vezes por semana em regime de home office e, nos outros dias, comparece à empresa', explica. Segundo ele, é fundamental e indispensável que o líder tenha a oportunidade de conviver com o liderado mesmo que através de ferramentas tecnológicas, como vídeo conferências. 'O supervisor pode fazer com que a pessoa se sinta integrada em vez de abandonada.'
Além disso, Ferreira recomenda que o líder exija que o colaborador compareça à companhia, às vezes, para ocasiões como treinamentos, reuniões e eventos sociais: 'dessa forma, ele vai conviver com os colegas, trocar experiências e descobrir soluções para problemas'. De acordo com o especialista, o abandono do profissional é algo danoso e que não pode acontecer. 'É importante que ele sempre se sinta lembrado.'
Outro ponto que deve ser refletido, segundo Ferreira, é como o profissional que está trabalhando remotamente será avaliado. 'Quando o gestor for fazer avaliações de desempenho, por exemplo, ele terá que ter um completo domínio da pessoa, mesmo que à distância', diz.
Além disso, Ferreira recomenda que o líder exija que o colaborador compareça à companhia, às vezes, para ocasiões como treinamentos, reuniões e eventos sociais: 'dessa forma, ele vai conviver com os colegas, trocar experiências e descobrir soluções para problemas'. De acordo com o especialista, o abandono do profissional é algo danoso e que não pode acontecer. 'É importante que ele sempre se sinta lembrado.'
Outro ponto que deve ser refletido, segundo Ferreira, é como o profissional que está trabalhando remotamente será avaliado. 'Quando o gestor for fazer avaliações de desempenho, por exemplo, ele terá que ter um completo domínio da pessoa, mesmo que à distância', diz.