A comunicação corporativa tem participação ativa no crescimento de uma empresa. Quando está alinhada à missão, visão, valores e estratégias da organização, a atividade consegue promover um diálogo aberto e facilitar o entendimento – e o engajamento – dos colaboradores, aumentando ainda mais os resultados positivos da companhia.
Mas não são só os colaboradores que são influenciados pela comunicação corporativa. Quando falamos em comunicação dentro de uma empresa, sabemos que a organização lida com quatro grupos diferentes de público-alvo: interno, seus funcionários; externo, a sociedade; a comunidade na qual está inserida; e os fornecedores.
Assim, o maior desafio de uma empresa é saber falar de forma efetiva com cada público. É preciso conhecê-los, montar um plano estratégico, ter uma linguagem adequada para cada um, contar com as ferramentas necessárias e criar ações efetivas de acordo com sua relação com a organização.
Interna
Na comunicação interna, por exemplo, a base para efetividade é a transparência. Os colaboradores são os principais porta-vozes de uma empresa, portanto o trabalho de engajamento deve ser contínuo e sincero. As iniciativas da comunicação devem gerar um senso de pertencimento ao profissional – e omitir informações não ajuda nesse sentido.
Algumas informações confidenciais não serão divulgadas, mas o público externo nunca pode ter acesso a conteúdos e ações que ainda não haviam sido tratadas internamente. Abordar iniciativas primeiramente com os colaboradores auxilia a empresa a verificar como será a reação de seu público externo em relação a determinado assunto.
O principal objetivo da comunicação interna é fazer com que todos os funcionários entendam e internalizem a estratégia e as metas da empresa. Para isso, a área responsável deve possuir canais de comunicação assertivos, além de criar programas voltados para a compreensão de cada colaborador.
Externa
Na comunicação externa, ou o modo com qual a empresa se comunica fora do âmbito corporativo, a companhia deve trabalhar como a sociedade enxerga a marca. Ou seja, seu principal objetivo é manter a reputação e uma imagem positiva da organização perante o público externo e, assim, conquistar consumidores estratégicos.
Com o auxílio da mídia, a empresa consegue manter uma atuação externa presente. Com as redes sociais, por exemplo, é possível manter contato contínuo com a sociedade. Investir em propagandas ainda é fundamental e promover notícias da organização nos grandes canais de comunicação também faz com que o público externo simpatize com o modelo de negócio da companhia.
Unido as duas
Como a comunicação interna e externa conversam? Simples: a comunicação externa só será efetiva a partir do momento que os funcionários internalizarem os valores, propósitos e a cultura organizacional da companhia em que trabalham, já que são os responsáveis por transparecer a realidade do ambiente ao público. De nada adianta uma empresa fazer um post em uma rede social exaltando um fato e um de seus colaboradores comentar que a divulgação é falsa, não é mesmo?
A comunicação com as comunidades nas quais a empresa está inserida também tem participação ativa no crescimento da organização. O diálogo é essencial: companhias não podem se preocupar apenas com seu desenvolvimento, mas também com o do local no qual trabalham.
Uma modificação em algum local da cidade que interfere diretamente no dia a dia da população, por exemplo, deve ser consultada e trabalhada previamente. Os moradores da comunidade têm o direito de opinar em situações que possuem impacto direto em sua realidade. A melhor forma de estreitar essa relação é promovendo eventos e visitas à empresa; oferecendo empregos à comunidade local; e estimulando o desenvolvimento do entorno, com a criação de pontos culturais, por exemplo.
Por fim, há a comunicação com os fornecedores, que deve ter como princípio a honestidade e a seriedade. Reuniões de alinhamento, nesse caso, são fundamentais. Empresas precisam estar sempre atentas ao que os seus fornecedores podem melhorar e oferecer. Se não há uma boa relação entre as partes, a organização só tende a perder, especialmente em relação à produção.