Já há alguns anos, o país está entre os cinco maiores produtores de algodão do mundo. Ao seu lado estão a China, EUA, Índia e Paquistão.
Há destaque, também, para o potencial perfil de exportação do produto ao redor do mundo – que também faz o Brasil figurar entre os maiores na categoria.
Conheça algumas curiosidades sobre a origem e, também, dados recentes referentes ao atual ciclo do cultivo de algodão no Brasil.
1. O início do ciclo do algodão
O ciclo do Algodão no país tem seu início entre o final do século XVIII e começo do século XIX, com foco na produção quase que totalmente voltado à exportação para a Inglaterra.
Lembrem-se que estava em andamento a Revolução Industrial naquele continente e o algodão que chegava do Brasil como matéria-prima era muito bem-vindo.
2. Aumento na área plantada
De acordo com informações da consultoria INTL FCStone, a área plantada de algodão no Brasil deve crescer 20% no período referente ao ciclo 2017/2018.
Em números, isso representa 1,13 milhão de hectares – maior área desde o ciclo 2011/2012.
3. Produção recorde
De acordo com o mesmo relatório produzido pela INTL FCStone, o mais recente ciclo (2016/2017) registrou aumento recorde na produção – 22%.
Isso representa 1,57 milhão de toneladas.
4. Primórdios maranhenses
No início dos ciclos do algodão, a produção concentrava-se no Estado do Maranhão.
A comercialização do produto na Europa (que utilizava de mão-de-obra escrava, africana) era conduzida pela Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará, criada em 1756.
5. Superação do ciclo anterior
A produção de algodão no Brasil havia registrado um ciclo de clima desfavorável entre 2015/2016.
Na ocasião, houve redução na área plantada, na proporção de 1,7%.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o rendimento médio do ciclo atual tem média de 1,629 kg de pluma por hectare – e é considerado um dos maiores já vistos no segmento.
6. Aumento regional
Para se ter uma ideia das proporções da previsão no que tange ao aumento da produção de algodão em determinadas regiões do país, há o exemplo do Mato Grosso.
De acordo com o relatório da INTL FCStone, o plantio no Estado vai chegar a 720, 5 mil hectares – um aumento de 15%.