Foto: Envato Elements
A contratação de estagiários é regulamentada pela Lei 11.788/2008. Entre os critérios e regras a serem respeitadas está a limitação de 20% desses aprendizes em relação à quantidade de empregados da empresa. Se estamos falando de uma microempresa com cinco funcionários, a lei permite que um estagiário seja contratado.
Caso a quantidade de funcionários suba para dez, significa que dois profissionais em formação poderão integrar a equipe, e assim sucessivamente.
Além do que diz a lei, é importante observar outros aspectos igualmente importantes para que o estagiário efetivamente produza e, ao mesmo tempo, tenha uma experiência enriquecedora para sua formação.
Confira a seguir dicas para acertar na hora de recrutar seu novo estagiário.
Considere o nível de formação
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Estágios (ABRES), os estudantes de ensino médio são maioria entre os mais de 17 milhões de estagiários contratados no Brasil. Isso não significa, entretanto, que a escolha do candidato deva se pautada apenas pelo que o mercado aponta como tendência ou padrão.
Na verdade, a escolha bem-feita é aquela na qual a empresa ajusta o perfil do estagiário ao seu. Em empresas com organização mais horizontal, com hierarquia menos rígida, talvez seja mais adequado um estagiário de nível superior, que tenha um pouco mais de autonomia para tomar decisões.
O contrário se aplicaria à contratação de estagiários de nível médio. Por serem mais jovens, precisam de mais orientação, o que os tornam mais indicados para empresas mais verticalizadas.
Avalie o quanto pode produzir
Agregar ao time um profissional em formação não significa que ele será um mero espectador dos profissionais em sua empresa. Uma vez que tenha decidido pelo perfil do candidato, avalie preliminarmente se ele apresenta bom histórico escolar ou se no seu currículo são apresentados resultados efetivos em experiências anteriores.
Não se deve esperar experiência profissional, mas evidências de que, por onde passou, o futuro contratado fez alguma diferença. Trabalho voluntário, por exemplo, é um excelente indicador de boa performance.
Em um processo de contratação, a recíproca entre empresa e candidato deve ser totalmente verdadeira. Por um lado, as organizações esperam um profissional que seja uma “folha em branco”, portanto mais ajustável aos seus valores e cultura. Em contrapartida, o estagiário busca uma experiência realmente transformadora para a carreira que começa.
Recorra a programas para contratação de estagiários
Contar com apoio de especialistas externos não é sinal de incapacidade por parte de sua empresa, mas de que você valoriza um processo admissional bem conduzido.
Por isso, a busca deve ser feita com a ajuda de programas que possam intermediar o processo seletivo, poupando tempo e recursos.
A principal vantagem é que sua empresa receberá apenas candidaturas que realmente se ajustem às suas necessidades. É menos tempo perdido na triagem de currículos de pessoas não qualificadas ou, pior ainda, que apresentam informações falsas.
Os ganhos para a sua empresa podem ser potencializados quando a seleção conta com a experiência de quem seleciona estagiários em todo o Brasil. O Programa Universitário-Empresas tem como objetivo aproximar as empresas clientes do Santander e as principais instituições de ensino e centros de pesquisas do país, apoiando a formação prática dos universitários por meio de sua inserção no mercado de trabalho. Confira aqui todas as informações sobre o programa e inscreva a sua empresa.